A Feira dos Vinte, na Vila de Prado, Vila Verde remonta ao longínquo século XIV, em que o rei D. Dinis era o soberano da nação e, desde então, realiza-se sempre do dia 20 de janeiro de cada ano. A feira tem na venda e troca de gado (principalmente bovino e cavalar) o seu ex-líbris, apesar de manter a presença de comerciantes dos mais variados produtos.
A sua importância histórica é incontestada, já que, em tempos idos, era na Vila de Prado que se fixava o preço do gado para o resto do ano.
Adaptou-se ao virar dos tempos e apresenta-se em 2019 acompanhada por um programa alargado que se estende durante três dias, 18 a 20 de janeiro. À semelhança do que aconteceu no ano passado, a programação inclui uma série de atividades que visam reforçar o setor pecuário e manter a chama da tradição, como o espetáculo equestre, o concurso pecuário, o encontro de reis e o festival de folclore.
Este ano, a festa começa ao serão de sexta-feira (dia 18), com a música do DJ Tostas na tenda colocada no Largo de S. Sebastião (vulgo Campo da feira), que será palco de várias das atividades do programa e espaço de convívio durante os três dias do certame.
Manda a tradição que a festa comece de véspera, a 19 de janeiro, com a ‘Noite das Provas’, em que se degustam as papas de sarrabulho com rojões e se prova o vinho novo nas diversas tasquinhas e restaurantes pradenses.
No entanto, a Junta de Freguesia da Vila de Prado adicionou vários atrativos que vão ajudar a dar novo fulgor ao evento e reforçar o setor da pecuária, que, durante séculos, tornou a Feira dos Vinte tão conhecida e requisitada.
O encontro de reis vai trazer à Vila de Prado vários grupos para cantar a boa nova. Depois, tempo para os cantares ao desafio.
O público mais jovem não foi esquecido e a animação continua noite dentro com o After-Party do DJ Serafim.
Dia 20
No dia seguinte, 20 de janeiro, as primeiras cabeças de gado chegam logo ao raiar da aurora. As tendas dos feirantes começam a ganhar forma e ultimam-se os preparativos para um dia de grande azáfama e movimento.
Além da feira, que decorre durante todo o dia, a manhã de domingo traz também o imponente desfile dos animais e o concurso pecuário, para apoiar e premiar os criadores de gado. De tarde, não podia fazer o espetáculo equestre que costuma juntar muita gente e um festival de folclore que promete animação do primeiro ao último minuto.
Em pleno Dia de S. Sebastião, muitos fiéis têm por hábito aproveitar o evento para passar na Capela de S. Sebastião, situada nas imediações do recinto, e prestar a sua devoção.