A Câmara de Póvoa de Lanhoso vai estabelecer um protocolo com a Associação Portuguesa da Castanha para combater a vespa do castanheiro, uma praga que em 2015 deixou “sintomas” um pouco por todo o concelho, informou esta sexta-feira fonte municipal.
Paralelamente, através do Gabinete de Apoio ao Bioagricultor e em colaboração com aquela associação, a câmara vai ainda organizar ações de informação e de sensibilização para os agricultores locais.
Em comunicado, a câmara de Póvoa de Lanhoso refere que, em 2015, foram detetados “sintomas” causados por aquela praga em dezena e meia de freguesias do concelho.
O comunicado explica que o que está em causa é um inseto que ataca os castanheiros, induzindo a formação de galhas nos gomos e folhas e provocando a redução do crescimento dos ramos.
Dali poderá resultar a diminuição “drástica” da produção e da qualidade da castanha e o declínio dos castanheiros.
O principal sintoma, alerta, é o aparecimento de galhas, a partir de meados de abril, nos ramos mais jovens, nos caules ou na nervura central das folhas.
“O inseto é atualmente considerado uma das pragas mais prejudiciais para os castanheiros em todo o mundo e, na Europa, particularmente na região mediterrânica, pode constituir uma séria ameaça à sustentabilidade dos soutos, acrescenta o mesmo comunicado.
Por isso, e ao abrigo do protocolo que vai ser firmado, será travada uma “luta biológica” contra aquela praga, que passará pela libertação de um parasitoide junto aos castanheiros infetados.
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