O Município da Póvoa de Lanhoso vai voltar a apresentar na Assembleia da República, na próxima legislatura, o pedido de elevação da vila a cidade, processo que pensa irá ficar resolvido antes do final de 2025.
“A elevação a cidade significa que o nosso território vê reconhecida a sua imagem e identidade no exterior, mas também pode vir a permitir o acesso a fundos europeus apenas destinados a cidades ou a programas governamentais no mesmo sentido”, disse o presidente da Câmara, Frederico Castro.
O autarca socialista falava no final de um almoço-convívio com a comunicação social ocorrido hoje no restaurante Castelo, da Póvoa de Lanhoso, e em que foram abordados alguns dos projetos camarários em curso e outros que espera ver concretizados num futuro próximo.
No primeiro caso, está o Plano Municipal de Habitação que, com verbas a fundo perdido do programa 1.º Direito e do PRR (85 por cento do valor do projeto), já vai avançar no terreno, após a adjudicação à construtora bracarense ABB, de um primeiro lote de 38 casas em Fontarcada.
Mais 26 casas em Monsul
Acrescentou que, na última reunião de Câmara foi aprovada a abertura de um concurso para a construção de mais 26 em Monsul. Ao todo serão 11 milhões de euros de investimento em 64 habitações, a construir no prazo de um ano e meio e que serão disponibilizadas às famílias necessitadas “a preços ligeiramente inferiores aos do mercado.
“Há famílias com problemas em responder aos aumentos de preços das rendas e é para elas que vamos construir”, disse, frisando que espera não ficar por aqui em termos de construção de habitação pública.
Perspetivando o futuro, Frederico Castro sublinhou que, espera vir a construir um Complexo Desportivo e um pavilhão multiusos – ambos para a prática de desporto, mas também para concertos musicais no Pavilhão – nos terrenos já adquiridos pela autarquia na Casa das Agras.
Adiantou que também já foi adquirido um terreno para alargar o Parque do Pontido e vincou que, com recurso ao Programa europeu Portugal 20/30. será ali construído um Centro de Interpretação do Território.
Circular urbana em andamento
Abordou, ainda, um outro projeto estruturante, o da Variante ou Circular Urbana à vila, cujo projeto disse estar em análise avançada na Agência Portuguesa do Ambiente, mas sublinhando que a firma estatal Infraestruturas de Portugal tem já orçamentada a verba necessária (20 milhões) para o arranque da obra.
“Vamos retomar o diálogo com o novo Governo para que a obra avance no mais curto espaço de tempo”, disse.
A concluir, o edil referiu que, no quadro da cedência â Câmara pelos Bombeiros Voluntários locais do auditório existente no quartel, está em andamento um projeto de requalificação do espaço. “A Póvoa não tem um auditório com as condições ideais para eventos como congressos e outros”, salientou.