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Póvoa de Lanhoso: Centro Interpretativo Maria da Fonte abre a 25 de setembro
O Centro Interpretativo Maria da Fonte, em Póvoa de Lanhoso, um investimento superior a 1,6 milhões de euros, vai ser inaugurado a 25 de setembro, informou o município.
Em comunicado, a Câmara refere que as obras de requalificação dos dois edifícios que vão albergar aquele equipamento cultural estão concluídas, decorrendo agora o processo de instalação dos equipamentos tecnológicos e mobiliário.
A abertura ao público está agendada para 25 de setembro, Dia do Concelho.
Com aquele centro interpretativo, a Câmara de Póvoa de Lanhoso pretende divulgar e evocar a memória de Maria da Fonte, mulher do concelho que terá sido a principal instigadora da revolta popular ocorrida em Portugal na primavera de 1846, contra o Governo presidido por António Bernardo da Costa Cabral.
O Centro Interpretativo irá concentrar, com recurso a soluções digitais, publicações, estudos e documentos sobre o papel de Póvoa de Lanhoso no desenvolvimento do Liberalismo Português.
A Câmara pretende que aquele equipamento possa vir a assumir-se como um “importante” núcleo de estudos daquele período da História de Portugal.
O centro acolherá outras iniciativas ligadas ao mesmo assunto, como exposições temáticas, serviços educativos transversais aos diversos níveis de escolaridade e etários, conferências, artes plásticas, representação e música.
O equipamento nasceu nos dois edifícios contíguos ao Theatro Club, entretanto adquiridos pela câmara por meio milhão de euros.
As obras são financiadas por fundos comunitários em 1,3 milhões de euros.
Para o presidente da Câmara, Manuel Batista, com a construção daquele centro interpretativo, o concelho “fará, finalmente, justiça à sua grande heroína, dedicando-lhe um dos seus principais equipamentos públicos”.
Natural da freguesia de Fontarcada, Póvoa de Lanhoso, Maria da Fonte terá sido a principal instigadora da revolta popular ocorrida na primavera de 1846 contra o Governo presidido por António Bernardo da Costa Cabral.
Iniciada na zona de Póvoa de Lanhoso, a sublevação popular foi-se progressivamente estendendo a todo o norte de Portugal.
Como a fase inicial do movimento insurrecional teve uma forte componente feminina, acabou por ser dado à revolta o nome de Maria da Fonte.
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