O risco de incêndios catastróficos iguais ou piores aos de 2017 é real e tem tendência para aumentar, alertaram esta sexta-feira peritos norte-americanos que defendem que “não há tempo a perder” em Portugal.
O pior cenário antevisto no relatório apresentado no Instituto Superior de Agronomia, em Lisboa, é claro: “sem uma intervenção séria e imediata, Portugal pode esperar uma situação pior do que em 2017”.
Até 750.000 hectares podem arder. Os meios de combate nacionais entrariam em colapso. Só uma intervenção internacional em massa consegue conter as chamas.
“É nisto que tem de se pensar e é para isto que tem que se planear”, avisou o especialista Mark Beighley, que, com A. C. Hyde, caracterizou o que deve ser “uma nova era” para a gestão dos incêndios florestais em Portugal.