Portugal está em sexto lugar na lista dos Estados-membros onde as pessoas não vão ao médico por falta de meios financeiros (1,6 por cento), acima da média da União Europeia (UE 1 por cento), segundo dados de 2018 hoje publicados pelo Eurostat.
A Grécia é o país com maior taxa de pessoas que não conseguem pagar os cuidados médicos (8,3 por cento), seguindo-se a Letónia (4,2 por cento), Roménia (3,4 por cento), Itália (2,0 por cento), Bélgica (1,7 por cento), Portugal (1,6 por cento), Bulgária (1,5 por cento), Chipre (1,4 por cento) e Polónia (1,1 por cento).
No outro extremo da tabela estão a República Checa e a Finlândia (0,0 por cento), seguida da Alemanha, Espanha, Malta, Holanda, Áustria, Eslovénia, Suécia e Reino Unido (0,1 por cento cada).
O gabinete estatístico da União Europeia regista que, 3,6 por cento das pessoas disseram não ter recebido os cuidados médicos de que necessitavam, sendo a maior justificação a do preço (1 por cento), seguindo-se a existência de listas de espera (0,9 por cento), espera para ver se melhoram por si mesmas (0,6 por cento) e alegado falta de tempo (0,3 por cento).
Em Portugal, 0,6 por cento das pessoas disseram ter preferido esperar por melhoras.