A carga movimentada nos portos do Continente desceu 6,8% para 58,7 milhões de toneladas entre janeiro e agosto, devido ao volume de importações de petróleo bruto, divulgou hoje a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT). O mesmo relatório aponta o porto de mar de Viana do Castelo como aquele que mais cresceu no mesmo período, a nível nacional.
Os movimentos de cargas no porto de Viana do Castelo cresceram 15,3% face a igual período de 2018, enquanto os restantes portos tiveram comportamentos negativos, como Sines, Lisboa e Figueira da Foz, com quebras de 3,9 milhões de toneladas, 414,9 mil toneladas e 168,1 mil toneladas, respetivamente.
Nos primeiros oito meses do ano, o movimento de navios a nível nacional registou um decréscimo de 1,6% no número de escalas (7.113 escalas), assim como uma diminuição de 2,1% no volume de arqueação bruta para cerca de 132,3 milhões.
Os portos de Viana do Castelo, Lisboa e Sines foram os únicos portos que registaram um crescimento no número de escalas de, respetivamente, 9%, 1,7% e 0,2%.
A AMT indica que “Viana do Castelo, Figueira da Foz, Setúbal e Faro são os portos que apresentam um perfil de porto “exportador”, registando um volume de carga embarcada superior ao da carga desembarcada, com um quociente entre carga embarcada e o total movimentado, no período em análise, de 63,2%, 71,2%, 53,6% e 100%, respetivamente”.
No seu conjunto, estes quatro portos representam uma quota de carga embarcada de 15,3%, dos quais 10,3% respeitam a Setúbal.