A Câmara Municipal de Ponte de Lima prevê iniciar “durante o primeiro semestre deste ano” a construção de um pavilhão multiusos, num investimento de quase quatro milhões de euros, “para dinamizar a economia local”.
O presidente da Câmara, Vítor Mendes, adiantou que o novo espaço, que vai nascer junto ao parque de exposições Expolima e que terá três mil metros quadrados de área útil para a realização de eventos, “deverá estar concluído durante o primeiro semestre de 2017”.
“É um equipamento que faz falta a Ponte de Lima que não dispunha de uma estrutura física, com dignidade e qualidade para fazer face às necessidades de promoção dos nossos recursos endógenos”, sustentou o autarca do CDS-PP.
Vítor Mendes, que falava a propósito do anúncio do concurso público para a construção do equipamento, publicado esta terça-feira em Diário da República (DR), adiantou que o espaço poderá acolher eventos culturais mas “será mais virado para a realização de feiras e exposições” como forma de “dinamizar a economia do concelho”.
Sublinhou que o investimento, com um preço base de 3,9 milhões, tal como consta do anúncio publicado esta terça no DR, “será inicialmente suportado pela Câmara Municipal”, sendo que o objetivo da autarquia “passa por, assim que possível, candidatar a obras aos fundos do Portugal 2020”.
“Numa primeira fase a obra vai ser suportada pelo orçamento municipal mas não irá hipotecar as contas do município que tem uma situação financeira estável”.
Admitiu que se trata de “um esforço financeiro significativo” para a autarquia mas garantiu que o novo equipamento “terá retorno na economia, criando emprego, gerando riqueza e dinâmica empresarial”.
Em janeiro passado a Câmara de Ponte de Lima revelou ter entrado em 2016 com mais de 16,1 milhões de euros no banco, um aumento de mais 2,5 milhões de euros do que no ano anterior.
Além dos três mil metros quadros de área para feiras e exposições o pavilhão, que ficará situado “muito perto do centro histórico” da vila e vai dispor de “todas as condições para ser um fator de dinamização das empresas e do património do concelho”.
De acordo com o anúncio do procedimento publicado em DR, e de acordo com os critérios de adjudicação da obra, que terá um prazo de execução de 360 dias, a avaliação vai valorizar 70% da proposta financeira dos concorrentes ao concurso público, e 30% da valia técnica da proposta.
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