Ponte da Barca vai requalificar bairro social por 2,2 milhões

Ponte da barca vai requalificar bairro social por 2,2 milhões
Foto: CM Ponte da Barca

A Câmara de Ponte da Barca (PSD) aprovou o projeto de reabilitação dos 24 fogos habitacionais distribuídos pelos três blocos que compõem o bairro social de Agrelos, por 2,2 milhões de euros, foi hoje divulgado.

Contactado pela agência Lusa, o presidente da Câmara de Ponte da Barca, Augusto Marinho, adiantou que o município irá lançar a obra a concurso público, estimando o seu arranque para o próximo verão.

“A intervenção é sentida com muita urgência, por existirem muitas infiltrações e bastante deterioração nos edifícios”, sustentou Augusto Marinho.

O autarca social-democrata explicou que, “dada a profundidade da intervenção, as obras vão ser executadas bloco a bloco e que os moradores vão ser retirados das habitações e realojados ou em casa de familiares ou em alojamento que o município irá disponibilizar”.

O bairro social, com mais de duas décadas, vai ser alvo de obras no exterior, com intervenções nas fachadas e cobertura e, no interior das habitações para impermeabilização, isolamento e ventilação dos espaços.

O projeto de reabilitação foi aprovado, na quinta-feira, por unanimidade, em reunião ordinária do executivo municipal.

A intervenção integra a Estratégia Local de Habitação (ELH) de Ponte da Barca ao abrigo do Programa 1.º Direito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

A ELH, desenvolvida pelo município, em parceria com o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), prevê um investimento de 22,5 milhões de euros no parque habitacional existente e a edificar em Ponte da Barca.

O investimento público da responsabilidade da Câmara Municipal é de 15.464.953,60 euros. Augusto Marinho revelou que a intervenção no bairro social de Agrelos é a primeira a avançar, estando prevista, entre outros projetos, a construção de dois edifícios.

No investimento privado, o valor a atribuir a beneficiários diretos corresponde sete milhões de euros, estando “identificados 188 agregados familiares que vivem em condições indignas”.

“Nesta altura já temos muitas candidaturas submetidas, bastante aprovadas e, outras a serem intervencionadas”, disse.

 
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