O Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA) pretende ter a funcionar, no próximo ano letivo, 13 cursos técnicos superiores profissionais, distribuídos pelo campus de Barcelos e pelos polos de Braga e Guimarães.
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Segundo João Carvalho, presidente do IPCA, a oferta, no total, abrangerá meio milhar de alunos.
Os cursos superiores técnicos profissionais são um novo tipo de formação superior, com a duração de dois anos, incluindo um estágio de seis meses numa empresa.
No ano letivo que agora está a terminar, o IPCA teve em funcionamento três cursos técnicos, concretamente Apoio à Gestão, Aplicações Móveis e Eletrónica, Automação e Comando.
Estão a ser ministrados na sede do IPCA, em Barcelos, e no polo de Braga, que funciona no Idite-Minho.
Ontem, o IPCA assinou um protocolo com a Câmara de Guimarães para a abertura de um polo também neste concelho, onde funcionarão cursos superiores técnicos nas áreas do têxtil, design e mecânica automóvel.
O polo de Guimarães funcionará no AvePark, nas Caldas das Taipas.
“Tal como em Braga, contamos ter em Guimarães entre 180 a 200 estudantes”, disse João Carvalho.
Para o funcionamento dos 13 cursos, o IPCA espera uma dotação financeira específica de, pelo menos, um milhão de euros.
“Serão 2000 euros por estudante, metade da média nacional”, sublinhou.
O presidente da Câmara de Guimarães, Domingos Bragança, destacou a importância destes cursos técnicos superiores para um concelho que tem “62 por cento da sua mão-de-obra alocada à indústria”.
“Estes cursos vêm corresponder a uma necessidade das nossas empresas de trabalhadores especializados em áreas técnico-profissionais”, referiu.
O autarca disse ainda que estes cursos são “muito orientados para a obtenção de emprego”, pelo que irão ajudar a combater o “flagelo” do desemprego, sobretudo jovem.
Para o ano letivo 2016/2017, Domingos Bragança espera ver a funcionar no polo de Guimarães mais cursos, nomeadamente na área da restauração e hotelaria, tanto a nível de cozinha como de atendimento ao público.
Nesse mesmo ano letivo, o IPCA tenciona abrir um polo em Vila Nova de Famalicão, para assim aquele instituto ficar fisicamente presente em todos os concelhos do Quadrilátero Urbano.