O Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) lançou o RES4ALL+, um projeto que pretende “transformar a saúde mental e o bem-estar dos estudantes, capacitando-os para enfrentarem os desafios da vida académica, pessoal e profissional”, foi hoje anunciado.
Em comunicado, a instituição explica que “este programa visa não só contribuir de forma positiva e eficaz para o sucesso académico e o desenvolvimento pessoal dos estudantes, mas também reforçar as ações de prevenção, tratamento e reabilitação no âmbito da saúde mental”.
Financiado pela DGES (Direção-Geral do Ensino Superior), o RES4ALL+ assenta no reforço de recursos e respostas dos serviços de saúde e bem-estar já existentes no IPVC, com aposta em medidas preventivas.
“O programa procura capacitar os estudantes, dotando-os de competências sociais e emocionais essenciais para enfrentar os desafios do quotidiano académico e pessoal”, refere o comunicado.
Na prática, baseia-se no reforço do serviço de consultas de psicologia e na disponibilização de consultadas de psiquiatria, na criação de redes de suporte aos estudantes, e na promoção da literacia em saúde. Estas ações incluem a realização de sessões e workshops sobre temas como ansiedade, depressão, stress, sono e autoestima.
O projeto pretende, em última instância, criar uma cultura de apoio e compreensão, com especial atenção à rede de suporte para estudantes com necessidades educativas especiais e estudantes Erasmus.
Para o presidente do IPVC, Carlos Rodrigues, “o RES4ALL+ dá continuidade à primeira fase do projeto, o RES4ALL, e procura fortalecer as competências de resiliência dos estudantes, reduzindo desigualdades e vulnerabilidades”.
Citado no comunicado, Carlos Rodrigues acrescenta ainda que o projeto visa “desenvolver competências em literacia em saúde mental positiva e promover a capacidade de agência coletiva no seio da comunidade académica”.
“Com a implementação deste projeto, o IPVC contribui para um percurso académico de sucesso e bem-estar, criando sinergias com outras instituições de ensino superior e reforçando as políticas de saúde mental em Portugal”, conclui.