“Descoberta substância que pode provocar cancro em edifícios em Viana do Castelo e Barcelos”. É este o título de uma reportagem levada a cabo pela estação de televisão SIC, emitida nesta quarta-feira, onde aborda os efeitos do gás radão e consequente projeto do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) para a caracterização dessa substâncias.
Em comunicado, o politécnico fala em “alarme social injustificado” por entre a população, na sequência da exibição daquela peça jornalística, que apontava oito edifícios em Barcelos e quatro escolas em Viana que apresentaram níveis elevados deste tipo de gás.
Na mesma nota, enviada a O MINHO pelo IPVC, é explicado que o “risco associado à exposição não permanente a concentrações de gás radão, equivalentes às detetadas nas campanhas de monitorização implementadas, é um risco muito contido”.
O IPVC refere que a “prática de arejamento diário dos espaços constitui uma medida de mitigação por excelência, na atenuação do possível risco de exposição”.
Sublinha ainda que Viana do Castelo é “pioneira no país no estudo do gás radão em edifícios públicos” e que o “seu interesse pelo assunto tem determinado a implementação de diversos estudos que visam (,..) caraterizar a totalidade dos edifícios públicos no concelho, e atuar sobre aqueles que careçam de intervenção no domínio da Qualidade do Ar Interior”.
Os investigadores responsáveis pelo estudo desenvolvido no âmbito de Projeto de Investigação RnMonitor estão disponíveis para realizar um conjunto alargado de sessões de esclarecimento sobre o assunto, nos concelhos de Viana do Castelo e de Barcelos, de modo a “poder desmistificar a questão, esclarecendo as populações locais sem dramas nem alarmismos desnecessários”.