Declarações após o jogo Paredes – Moreirense, que terminou com a vitória da equipa paredense do Campeonato de Portugal, por 2-1, da terceira eliminatória da Taça de Portugal de futebol:
– Rui Borges (treinador do Moreirense): “A expulsão condicionou a nossa estratégia e a nossa forma de jogar. Em termos de organização, mudou tudo desde o primeiro minuto. Podíamos ter feito mais, mas não posso apontar nada aos jogadores.
Fizemos tudo para ganhar. Quisemos ter bola, mas podíamos ter sido um pouco mais agressivos no último terço.
Foi um jogo num ambiente difícil, com uma bola diferente, e tudo isso condiciona. Depois, com 10, tentámos ajustar de forma diferente e não fomos capazes. Estávamos mais do que avisados, mas a Taça é isto. Parabéns ao Paredes.
Pior do que a derrota foi perder dois jogadores para o próximo jogo [Ponck e Camacho] e isso deixa-me triste. Temos outras soluções, mas gosto de ter toda a gente disponível”.
– Domingos Barros (treinador do União de Paredes): “Fomos uns justos vencedores. Sabíamos que tínhamos de ser fortes e a expulsão ajudou. Conseguimos ferir o Moreirense. Delineámos a nossa estratégia e funcionou.
Chegámos ao clube na segunda-feira e mantivemos o que foi bem feito pelo nosso antecessor, mas estava a faltar sorte. Disse aos jogadores que tínhamos de manter o que estava bem feito e a estratégia resultou em pleno.
Sabíamos que o Ivandro era rápido e ia criar dificuldades. Como treinador do Paredes, isto é um sonho, mas o objetivo é o campeonato. Vencemos um dos adversários que melhor circula a bola na I Liga.
Gostava de defrontar agora um dos três grandes, como é óbvio. Seria um prémio para os jogadores, para o clube e a cidade. Não sendo um dos ‘grandes’, que seja um adversário que nos permita competir de igual para igual”.
