A Plataforma de Impacto Social da Dor na Sociedade Portuguesa (SIP Portugal) vai promover uma reunião aberta, no próximo dia 18 de março, pelas 16:30, no Hotel Marriott, em Lisboa, com os Responsáveis de Recursos Humanos das principais empresas portuguesas.
“Essa reunião tem como objetivo promover o diálogo para a necessidade do desenvolvimento de medidas de atuação que possam combater os principais problemas relacionados com as pessoas com dor crónica, em contexto laboral/profissional”, explica a médica Ana Pedro, presidente da Associação Portuguesa para o Estudo da Dor e Coordenadora da SIP Portugal.
Em Portugal, a prevalência da dor crónica, é estimada em 36,7 por cento. A reforma antecipada, o absentismo laboral, as mudanças de emprego e as pensões por incapacidade são consequências frequentes da dor crónica e da incapacidade associada.
“Mais do que desenvolver estratégias de atuação queremos ter uma intervenção efetiva e promover a implementação, a curto prazo, de medidas integradas e inclusivas para as pessoas com dor crónica”, conclui Ana Pedro.
Na reunião, que contará com todos os elementos da SIP Portugal, será apresentado um documento com recomendações para a ação, com caráter de urgência.
A SIP Portugal reúne um grupo heterogéneo e informal constituído por representantes nacionais de organizações, sociedades científicas e associações de doentes com interesse no impacto social da dor.
O seu valor acrescentado traduz-se na possibilidade de diálogo entre todos os intervenientes envolvidos, por forma a falarem a uma só voz, garantindo uma maior consciencialização do impacto social da dor e a promoção de políticas orientadas no sentido de diminuir este impacto.
Em Portugal, os objetivos desta Plataforma estão, neste momento, centrados no emprego e na educação.