Um documento que antecipa o plano de desconfinamento e começou a circular esta quinta-feira nas redes sociais “é falso”, garante António Costa, acrescentando que fará queixa ao Ministério Público.
Em nota enviada às redações, o gabinete do primeiro-ministro salienta que “o suposto plano de desconfinamento, imputado ao Governo, consiste numa adulteração abusiva da tabela de desconfinamento divulgada em abril do ano passado”.
“Este documento não tem qualquer veracidade, não é da autoria do Governo, nem se baseia em qualquer trabalho preparatório, pelo que às informações constantes do mesmo não deve ser atribuída qualquer credibilidade”, pode ainda ler-se.
Assim, considerando a “desinformação e falsas expectativas que tal documento pode gerar”, assim como o “inerente risco para a saúde pública”, esta “falsificação será objeto de comunicação ao Ministério Público”, adianta o primeiro-ministro.
“O Governo encontra-se a preparar os futuros passos de desconfinamento, que serão dados em devido tempo, em articulação com a estratégia de testagem e o plano de vacinação”, acrescenta a nota.
No entanto, “é inoportuno proceder nesta fase a qualquer apresentação ou discussão pública sobre o tema. Este não é ainda o momento do desconfinamento”.
ℹ️🦠#COVID19PT Relativamente a um PDF que já anda por todo o lado, e após contactarmos as entidades oficiais, foi-nos dito que o mesmo é falso. #StopRumores 🦠ℹ️ pic.twitter.com/7ELvLJWnZ2
— VOST Portugal (@VOSTPT) February 25, 2021
António Costa lembra ainda que, tal como referido no projeto de decreto do Presidente da República, “não é recomendado pelos peritos reduzir ou suspender, neste contexto, as medidas de restrição dos contactos”.