PJ está a investigar caso de automóvel incendiado em Braga na passagem de ano

Há suspeitas de crime de forma negligente
Foto: Joaquim Gomes / O MINHO

O caso do automóvel totalmente incendiado, em Braga, na noite da passagem de ano, junto de um posto de transformação de eletricidade, que também consumiu por inteiro um contentor de lixo, passou agora para a alçada da Polícia Judiciária de Braga.

Os vestígios encontrados no local indiciam que alguém terá depositado num contentor de lixo, em plástico, restos de projéteis de fogo de artifício acabado de lançar, mas o material ainda estava incandescente, isto é, não apagado, provocando o incêndio.

A colocação do artefacto por apagar ocorreu dentro de um contentor de plástico, entre um posto transformador de eletricidade e um automóvel de dois lugares, na esquina das Ruas de São Brás e da Crespa, em Gualtar, Braga, ficando o veículo calcinado.

O local situa-se também junto ao gradeamento das oficinas de impressão gráfica do universo empresarial do Diário do Minho, tendo-se constatado que as consequências seriam piores, não fosse a rápida e eficaz ação dos Bombeiros Voluntários de Braga.

As primeiras apontavam já para ter sido uma situação muito negligente de incêndio, mas que é considerada crime, por constituir conduta de perigo comum, sendo aliás, um crime de natureza pública, que não depende de queixa, para a investigação avançar.

O caso foi registado pelo Posto Territorial de Braga da GNR, mas tendo-se constatado ter sido crime de incêndio, mesmo que, tudo o indique, de uma forma negligente, passou para a PJ de Braga, que tem o exclusivo da investigação desse tipo de crimes.

 
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