Pirotecnia de Ponte de Lima lamenta morte em explosão: “Vimos partir um amigo”

José Luiz Amado tinha 50 anos

A empresa Pirotecnia Minhota, sediada em Ponte de Lima, lamenta a morte do seu trabalhador numa explosão que ocorreu na segunda-feira nas instalações da firma.

Numa publicação nas redes sociais, a empresa diz que segunda-feira foi um dia “profundamente difícil”.

“Vimos partir um amigo, um colega, um profissional… No meio da dificuldade, da dor… Da tristeza e de toda a mágoa. No meio da falta de palavras. No meio da impotência de não podermos reaver quem tanto gostamos e respeitamos, temos de continuar. Seguiremos em frente, mantendo bem, e para sempre, presentes quem tanto nos diz”, lê-se numa mensagem deixada pela empresa no Facebook.

José Luiz Amado, de 50 anos, é sepultado na sexta-feira, no cemitério de Lavradas, Ponte da Barca. O funeral tem início às 09:00, no salão paroquial local.

Como O MINHO noticiou, a explosão ocorreu num paiol situado na freguesia de Santa Cruz do Lima, Ponte de Lima, na tarde de segunda-feira.

O comandante dos Bombeiros de Ponte de Lima referiu que “o paiol ficou todo destruído” e disse “não ser a primeira” explosão na empresa.

“Na minha vida de bombeiro já vim aqui a várias explosões, sempre com vítimas mortais”, observou Carlos Lima.

Anteriormente à Lusa, o comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Minho, Marco Domingues, disse que a explosão não causou um incêndio.

O responsável referiu que a explosão ocorreu num dos vários paióis do complexo, “um dos mais afastados da fábrica” de pirotecnia.

Segundo o comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Minho, Marco Domingues, “a explosão do paiol onde se encontrava armazenado material pirotécnico foi sentida na freguesia de Cendufe, no concelho vizinho de Arcos de Valdevez”.

A distância entre a freguesia de Santa Cruz do Lima e a de Cendufe é de cerca de dois quilómetros.

Uma ambulância, a SIV de Arcos de Valdevez, sofreu um acidente à chegada ao local.

Com mais de 120 anos existência, além da fábrica de fogo-de-artifício em Ponte de Lima, o proprietário daquela unidade tem um paiol fixo na ilha da Madeira.

O alerta para a ocorrência foi dado às 13:30.

No local chegaram a estar envolvidos nas operações de socorro 23 operacionais e nove viaturas.

 
Total
0
Partilhas
Artigos Relacionados
x