Pimenta mostra as medalhas do fim de semana: “Sou dos mais fortes à face da terra”

Fernando Pimenta e treinador Hélio Lucas exibem medalhas dos Mundiais 2023. Foto: Fernando Pimenta

O canoísta Fernando Pimenta, que conquistou três medalhas nos Mundiais da Alemanha, considerou este domingo ser um dos competidores mais poderosos e resilientes do planeta, garantindo que está para durar na alta roda do desporto internacional.


“Provavelmente sou um dos atletas mais fortes do mundo em termos de resiliência. Em termos físicos e mentais sou dos mais fortes à face da terra. Uma pessoa com capacidade de me superar e de ultrapassar qualquer tipo de obstáculos, sem qualquer medo de qualquer tipo de desafios”, vincou.


Pimenta falava após garantir a sua terceira medalha nos Campeonatos do Mundo de Duisburgo, a prata em K1 5.000 metros, depois do bronze em K1 500 e do ouro nos olímpicos K1 1.000 metros.


“Se agora me desafiarem para 200 quilómetros de bicicleta ou uma maratona, era bem capaz disso. O Fernando não tem limites ou data de validade, está aqui para as curvas!”, realçou.


Após assegurar a sua 134.ª medalha em provas internacionais, Pimenta felicitou João Ribeiro e Messias Baptista pelo título mundial que hoje alcançaram nos igualmente olímpicos K2 500 metros: “Sei bem o que sentem”.


Deixou ainda os parabéns a Teresa Protela, “que em princípio também tem a vaga olímpica” em K1 500, no que serão os seus quintos Jogos, faltando apenas a oficialização, e uma palavra para Emanuel Silva, que não conseguiu apurar em K4 500 para o que seriam os seus sextos Jogos Olímpicos.


“O final de carreira de um atleta deve ser no topo da pirâmide e espero que todas as entidades governamentais e federativas saibam homenagear o Emanuel Silva, que foi um dos pioneiros da canoagem em Portugal e meu parceiro na medalha olímpica em Londres2012”, elogiou, referindo-se à prata em K2 1.000 metros.


Agora, é tempo de “celebrar as três medalhas”, incluindo o “título na prova rainha”, até porque, garante, “o mundo da canoagem está de boca aberta” com o seu desempenho em Duisburgo.


“Pela forma positiva como entro em todas as provas… e por isso saio daqui diretamente para a Dinamarca para os Campeonatos do Mundo de maratonas”, concluiu.

 
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