A petição lançada por uma cabeleireira de Braga para a reabertura condicionada do setor já superou as 7.500 necessárias para Vânia de Oliveira ser ouvida no Parlamento.
Como O MINHO noticiou, a petição pública exige a reabertura dos estabelecimentos por marcação, pela permissão de realização de serviços por domiciliação e pela revisão dos critérios do ‘lay-off’ e apoios às empresas.
A petição foi lançada depois de Vânia Oliveira ter colocado no Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga uma ação “urgente” de intimação para a proteção de direitos, liberdades e garantias contra o Estado.
A gerente de um salão de cabeleireiro em Braga decidiu avançar para a justiça após a apresentadora Cristina Ferreira ter partilhado uma imagem nas suas redes socais a receber tratamento de cabeleireiro – e que foi motivo de fúria dos profissionais do setor. Por isso, pede “igualdade” entre setores e ‘lay off’ sem restrições.
Vânia de Oliveira diz que está “surpreendida e emocionada, por em tão pouco tempo, tanta gente” ter assinado a petição.
“É preciso, com limites, regras apertadas, o que for, que nos deixem abrir já”, defende.
Petição de cabeleireira de Braga já deu entrada na Assembleia da República
Em Braga, confessa, “é muito triste ver tanta gente no supermercado, grupos de pessoas em passeios higiénicos, lojas de produtos capilares e perfumarias abertas e depois temos aquelas lojinhas centenárias, que nem conseguem o online, fechadas, quando podiam estar abertas com entrada de, nem que fosse, uma pessoa”.
A cabeleireira vai mais longe e diz, ainda, que “está na altura de se dar uma resposta eficaz e de travar o fecho de restauração, de impedir que se sirva um café ou que se compre uma bebida fechada, porque as disparidades são brutais”.