Atores dos novos “Morangos Com Açúcar” vão jogar padel totalmente equipados por marca de Braga

Foto: Instagram

A Quad, empresa de raquetes, roupa e acessórios de padel, sediada em Braga, vai ser a marca oficial da nova temporada da série juvenil “Morangos Com Açúcar”, que voltará, brevemente, aos ecrãs da TVI.

As atrizes Margarida Corceiro e Madalena Aragão postaram, recentemente, fotografias nas suas contas de Instagram, durante as sessões de gravação da série, em que surgem com raquetes e equipamento da Quad, empresa bracarense que no ano passado abriu a primeira fábrica de raquetes de padel em carbono em Portugal.

Contactada por O MINHO, a empresa confirmou que a parceria com a série da TVI que, nesta temporada, terá o padel como modalidade central.

Em todas as suas temporadas, os “Morangos Com Açúcar” deram destaque a diferentes modalidades e, desta vez, a série irá focar neste desporto indoor que está a ter um grande crescimento.

Além de Margarida Corceiro e Madalena Aragão, serão muitos outros os atores que irão utilizar as raquetes, acessórios e equipamentos da Quad.

Primeira fábrica portuguesa de raquetes em carbono

Como O MINHO noticiou, a Quad abriu, no ano passado, em Braga, a primeira fábrica portuguesa de raquetes de padel em carbono. Tratou-se de um investimento de três milhões de euros na zona industrial das Sete Fontes.

A empresa foi fundada por Vasco Carvalho, natural do Porto e residente em Braga há muitos anos, um “viciado” em padel, que começou a jogar “a sério” em 2018 e praticava cerca de “seis horas por dia”.

“Meteu-se a pandemia e estava em casa sem grande coisa sem fazer, lembrei-me de começar a pesquisar fábricas, criar um conceito e a marca”, contou o empresário a O MINHO.

Foto: DR

A empresa começou a trabalhar nos primeiros meses de 2021 e com mais de 40 clubes nacionais. As raquetes eram produzidas numa fábrica em Espanha que, quando começaram a ‘chover’ os pedidos de representação do estrangeiro, cedo demonstrou não ter capacidade de produção para as encomendas.

Com a hipótese de mandar fabricar na China ou Paquistão completamente posta de parte, pela dificuldade em controlar a qualidade, a Quad deparou-se com dois cenários: ou mantinha-se apenas no mercado nacional ou então avançava para o internacional e abria uma fábrica.

Vasco Carvalho foi pela segunda opção. De sete funcionários, a Quad passou para 14. E o empresário espera chegar aos 60 trabalhadores. “A relação entre a produção e o número de pessoas é exponencial, porque acaba por ser um trabalho não vou dizer manual, mas próximo disso. A parte em específico da modelagem não é nenhum robô, são pessoas”, explica Vasco Carvalho. “Aos dias de hoje não há nenhum robô apto para fazer raquetes de padel”, vinca.

Foto: DR

O objetivo é no ano de maturação – que o empresário “gostava que fosse 2025” – a Quad produzir 94 mil raquetes. Uma previsão baseada na elevada procura no mercado português e na forte aposta na internacionalização da marca.

Atualmente com mais de 40 pontos de venda nacionais, espalhados de norte a sul do país, a Quad já exporta para oito países: Dubai, Bahrain, Kwait, Omã, Inglaterra, Holanda, Lituânia e Espanha.

Foto: DR

Em Portugal é a primeira fábrica de raquetes de padel em carbono. “Existem quatro ou cinco fábricas em Espanha, depois China e Paquistão e não existe mais nada na Europa, só agora esta em Portugal. Existe uma fábrica em Portugal, no sul, mas produz raquetes de cortiça, é uma coisa diferente”, assinala o empresário, acrescentando que a sua vontade é continuar a produzir apenas para a Quad.

“Atualmente a nossa produção é absorvida pela Quad e espero que a produção evolua ao mesmo tempo que a parte comercial da Quad. Se houver um crescimento conjunto, não vamos produzir para outras marcas. Se percebermos que a Quad não está a conseguir acompanhar a produção, temos que se calhar partir para outras marcas, mas gostava que não”, antevê Vasco Carvalho.

Foto: DR

A Quad, cujo nome vem de quatro (número de jogadores numa partida de padel), já é representada pelos campeões nacionais Diogo Rocha e Catarina Vilela.

Os seus modelos de raquetes têm nomes de animais em extinção – lince, tigre ou rinoceronte preto, por exemplo – como uma forma de sensibilização para a preservação da biodiversidade.

 
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