Cinco jovens que se dedicavam a fazer assaltos e a agressões, condenados no Tribunal Criminal de Braga, ficaram com as suas penas suspensas, mas dois deles têm de cumprir um regime de prova. Se falharem algum compromisso com tais obrigações legais, cumprirão prisão efetiva, segundo advertiu a juíz-presidente.
A vaga de assaltos que fizeram na cidade de Braga provocou “alarme social”, para além de “perturbação da ordem e da tranquilidade públicas”, segundo ficou agora provado, por tratar-se de “criminalidade especialmente violenta”, que só acabou com a intervenção da Esquadra de Investigação Criminal e das outras valências operacionais da PSP de Braga.
Os dois principais acusados, que estavam com obrigação de permanência na habitação, o que era controlado por pulseira eletrónica, deixaram de ter tais dispositivos, uma vez que cessou a medida coativa, mas a magistrada apelou para “deixarem tal vida”.
A magistrada salientou que “são ainda muito novos”, tratando-se da última oportunidade para o grupo detido pela PSP de Braga devido aos assaltos à mão armada cometidos na via pública contra pessoas particularmente indefesas, em alguns casos com violência gratuita para realizar os roubos.
Para os dois arguidos principais foram aplicadas as penas de três e de dois anos de prisão, entretanto suspensas, na condição de se submeterem a tratamento e a acompanhamento social, enquanto três outros tiveram penas de prisão de um ano e meio, também suspensas.