O Tribunal de Braga acaba de condenar a quatro anos e três meses de prisão, com pena suspensa por igual período, dois homens de Barcelos apanhados, em 2014, pela GNR com cinco quilos de haxixe que tinham comprado na Galiza, em Espanha.
José Miguel Lopes, conhecido por “Vaca”, de 35 anos, e Torcato Humberto Miranda, de 34, ambos de Barcelos, foram sentenciados pelo crime de tráfico de estupefacientes.
O Tribunal deu como provada apenas uma deslocação a Pontevedra, não considerando a tese do Ministério Público de que teriam ido várias vezes comprar drogas.
Para tentar despistar as polícias os dois alegados traficantes recorreram a carros alugados, diz ainda o acórdão.
A O MINHO, o advogado de defesa João Ferreira Araújo, disse que o acórdão é “ajustado e equilibrado face aos factos provados”. O jurista havia criticado a morosidade do processo, já que, entre a detenção dos arguidos e o julgamento, decorreram sete anos.
O acórdão manda, ainda, entregar a um dos arguidos, o carro que lhe fora apreendido.
Na acusação, o MP dizia que, “quando iam comprar ou vender haxixe, ambos os arguidos se deslocavam em dois automóveis distintos, alugados para não serem facilmente identificados, seguindo um na dianteira e com uma diferença de alguns minutos, para apurar a existência de controlo policial no trajeto; o outro seguia atrás, transportando o produto estupefaciente até Portugal”.
Chegados a Barcelos dividiam entre si o produto, ficando o José Lopes com a maior parte, para vender, quer as plantas vivas, quer o restante produto já pronto para consumo, a revendedores