O concelho de Braga possui uma rede de percursos pedestres composta por 25 trilhos relacionados com os temas: “a cidade e a natureza”, “montes e vales”, “rios” e “caminhos históricos”.
De acordo com Câmara Municipal, “a Rede de Percursos Pedestres é um meio importante para revelar eras históricas e a cultura urbana e rural que se conciliam em Braga e, em simultâneo, acentuar outros fatores distintivos de índole natural e paisagística, num contexto de interação do visitante com o território, concedendo a possibilidade de viver, em autonomia, experiências apelativas e enriquecedoras”.
O Plano Municipal de Defesa de Floresta Contra Incêndios (2021/2030), que acaba de ser atualizado e que vai ser debatido, segunda-feira, em reunião de Câmara, enumera os seguintes cinco percursos pedestres na área de “A Cidade e a Natureza”: Na Senda dos Galos (7,2 km de extensão); Trilho da Encosta do Sol (8,6 km); Trilho do Monte das Velhas (10,4 km); “ Trilho dos Bosques do Rio Este (10,0 km); Trilho dos Dois Montes (6,8 km).
Por montes e vales
No que toca aos trilhos englobados na categoria «Montes e Vales» o Plano enumera: Grande Rota da Serra dos Picos (31,2km de extensão); Caminho dos Santuários (6, 0km); Na Senda do Castelo de Penafiel de Bastuço (10,2 km); Por Sao Pedro da Oliveira (6,3 km ); Trilho da Morreira (4,3 km); Trilho de Santa Marta das Cortiças (7,3 km ); Trilho do Castro das Caldas (17 km); Trilho dos Miradouros (18,9 km).
E por rios
Quanto à descoberta dos Rios, existem seis : À Volta do Rio Este (14,9 km); Descobrindo o Couto de Tibães (22,1 km); Pelo Vale do Cávado (17,4 km); Trilho da Margem do Cávado (5,6 km); Trilho dos Moinhos de Priscos (6,9 km); Trilho dos Solares (10 km);
Caminhos com História.
No capítulo de Caminhos com História, há seis : Trilho da Mamoa (6,7 km ); Entre Braga e o Cávado (18,3 km); Trilho da Nascente do Rio Este (10,7 km); Trilho das Fontes (9,6 km de extensão); Pelos Prados do Rio Torto (7,9 km); GR117 (Via Romana XVII (6,7 km).
Gestão correta
O Plano propões que se garanta “uma correta gestão das áreas identificadas anteriormente, mantendo-as cuidadas e preservadas com o objetivo de se proporcionarem condições favoráveis para o desenvolvimento de espécies e de biodiversidade”.
Mas avisa: “Contudo, se a gestão destas áreas se apresentar desordenada e ineficiente, poderá favorecer a sua debilitação, tendo implicações na defesa da floresta contra incêndios, dado que poderá potenciar a criação de condições que facilitam a ignição e a propagação de incêndios rurais”.
Cinco eixos de ação
O Plano Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios de Braga (2021 — 2030), elaborado pelo pelouro do Ambiente, do vereador Altino Bessa, mas com a participação de várias instituições locais, tem cinco eixos estratégicos de atuação: Aumento da resiliência do território aos incêndios florestais; Redução da incidência dos incêndios; Melhoria da eficácia do ataque e da gestão dos incêndios; Recuperação e reabilitação dos ecossistemas, e , Adaptação de uma estrutura orgânica funcional e eficiente.