Pedro Nuno Santos esteve esta tarde numa arruada em Vizela em que esteve rodeado por uma enchente humana e foi recebido, à chegada, com fogo de artifício.
Durante a arruada, em que esteve acompanhado pelo cabeça de lista do PS pelo círculo de Braga, José Luís Carneiro, e pelo presidente da Câmara de Vizela, Vítor Hugo Salgado, Pedro Nuno Santos tirou ‘selfies’, distribuiu abraços e recebeu em troca várias promessas de votos.
Enquanto falava aos jornalistas e cumprimentava populares, Pedro Nuno Santos reagiu a uma sondagem divulgada hoje que dá a vitória ao PS e salientou que o “entusiasmo popular” que tem sentido durante as iniciativas de campanha “é extraordinário”.
“Quero que os indecisos confiem em nós, na construção de um futuro para todos, para o povo português, para um Portugal inteiro. Não é só para alguns, é para todos”, sublinhou o líder dos socialistas.
“A mudança é uma mudança connosco, é uma mudança para construirmos um futuro. António Costa, o PS e esta governação ajudou-nos a construir o presente. Nós agora queremos construir o futuro”, disse.
No final do trajeto, subiu a um palanque e garantiu que, no dia, o PS vai defender “o legado dos últimos 50 anos”, sabendo que ainda tem mais “10, 20, 30 anos para construir um país onde se possa viver melhor”.
“É para aí que nós estamos apontados. Nós conseguimos resultados muito importantes nos últimos oito anos, temos hoje estabilidade financeira e orçamental em Portugal. Permite-nos ambicionar mais, olhar para a frente e desejar mais para o nosso povo: melhores salários, melhor habitação, melhor SNS, melhor educação”, disse.
Já o autarca de Vizela recuou à campanha das legislativas de 2022 para salientar que, quando António Costa se tinha deslocado ali, também se duvidava de uma vitória do PS que, depois, conseguiu chegar a uma maioria absoluta.
O autarca disse ainda ter dúvidas de que o AD não se alie ao Chega no pós-eleições, sublinhando que o líder do PSD foi candidato à Câmara de Espinho por duas vezes e foi derrotado, e só à segunda é que conseguiu ser eleito líder do PSD.
“Andou a vida toda a trabalhar para ser primeiro-ministro: no dia a seguir às eleições, se ele precisar de fazer uma coligação com o Chega para chegar ao poder, acham que ele vai para Espinho? Não, não vai para Espinho”, criticou, com os populares a gritarem “Vai para o Chega”.