Pedro Nuno Santos nega intenção de se candidatar “neste momento” à liderança do PS

Ex-ministro das Infraestruturas
Foto: Lusa

O ex-ministro das Infraestruturas Pedro Nuno Santos negou, na segunda-feira à noite, ter por agora qualquer intenção de se candidatar à liderança do PS ou do Governo, defendendo que o primeiro-ministro deve ser o secretário-geral do partido.

“Essa função não está na minha cabeça neste momento”, disse Pedro Nuno Santos na sua estreia no espaço de comentário na Edição da Noite da SIC-Notícias, quando questionado sobre a hipótese de se candidatar à liderança do PS.

O ex-ministro da Infraestruturas, que se demitiu na sequência da polémica com a indemnização de 500 mil euros paga à ex-administradora da TAP Alexandra Reis, justificou o seu espaço de comentário com a vontade de continuar a sua intervenção política.

Pedro Nuno Santos afirmou que irá “intervir politicamente de todas as formas” que puder, chegando a comparar-se aos históricos socialistas Mário Soares e Manuel Alegre, mas também aos seus colegas de bancada Sérgio Sousa Pinto e Alexandra Leitão, que sempre rejeitaram usar os seus espaços de comentário como porta-vozes do partido.

“Não serei oposição ao Governo, mas também não serei porta-voz”, assegurou o ex-membro do Governo, ao enquadrar o seu espaço de comentário.

Pedro Nuno Santos rejeitou também a possibilidade de ser candidato ao Parlamento Europeu em 2024: “Não faz qualquer sentido, não tenho qualquer vontade, ambição, gosto…”.

Sobre o pacote “Mais Habitação”, lançado pelo sua ex-secretária de Estado e atual ministra Marina Gonçalves, considerou que “vem complementar aquilo que o Governo já vem decidindo desde 2015 e vai no sentido correto”.

 
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