O PCP exigiu, na Assembleia da República, a melhoria das acessibilidades rodoviárias ao concelho de Vila Verde, no distrito de Braga, através da construção das variantes às estradas nacionais 101 e 205, foi hoje anunciado.
Segundo a deputada Carla Cruz, eleita por aquele distrito, a exigência foi feita através de um projeto de resolução que o PCP apresentou na Assembleia da República (AR).
No projeto de resolução, o partido pede que a AR recomende ao Governo a “rápida conclusão” das obras de requalificação da EN 101, incluindo a construção da variante.
Pede ainda idêntica recomendação para a construção da variante à EN 205, incluindo a construção do nó de ligação da A3 na freguesia de Lama, concelho de Barcelos.
Em relação à EN 101, o PCP lembra que se trata da via de ligação a Braga mas sublinha que “está muito congestionada, devido ao volume excessivo de veículos que diariamente a atravessam”, mais de 20 mil.
Aquela estrada liga ainda os concelhos de Braga e Vila Verde aos concelhos de Ponte da Barca, Arcos de Valdevez e Monção.
“Há vários anos que a população, os autarcas e os automobilistas reclamam a construção da variante à EN101, a qual permitiria desviar muito do seu tráfego na travessia de Vila Verde e descongestionar o tráfego na Área de Acolhimento Empresarial de Gême”, acrescenta.
No que toca à EN 205, que permite a ligação entre Vila Verde e Barcelos e, por este, aos concelhos do litoral, o PCP diz que se trata de uma estrada que “já não corresponde às necessidades de mobilidade e acessibilidades atuais”.
Considera, assim, que “urge construir uma alternativa ao atravessamento do núcleo urbano da Vila de Prado, com a criação de um acesso direto à Zona Industrial da Vila de Prado, Oleiros, Cervães e Cabanelas” e a construção do nó de ligação à A3, o chamado nó de Lama.
“A não realização das obras de requalificação e o protelamento da construção das variantes tem repercussões muito negativas na mobilidade dos cidadãos e na atividade económica dos concelhos, contribuindo para o aumento das dificuldades sentidas pelas empresas, para a destruição de emprego e para o agravamento da sinistralidade rodoviária”, lê-se no projeto de resolução.
Assim, o PCP diz que “urge aumentar” o investimento público na construção daquelas infraestruturas.