O presidente da Câmara de Viana do Castelo disse hoje que o período pascal na capital do Alto Minho foi um “sucesso” com “milhares” de visitantes, “com destaque para os turistas espanhóis”.
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“Ao longo do fim-de-semana da Páscoa, a ocupação hoteleira nas principais unidades da cidade variou entre os 90% e os 100%, o que é motivo de satisfação para os empresários e para o município”, disse hoje Luís Nobre.
Questionado pela agência Lusa sobre o impacto das celebrações pascais, após dois anos de interregno devido à pandemia de covid-19, o autarca socialista destacou que as iniciativas promovidas no âmbito do programa Páscoa Doce [realizado pelo município, em parceria com a Associação Empresarial de Viana do Castelo] trouxeram inúmeros visitantes à cidade”.
“Contribuiu [aquele programa de animação] para o sucesso deste período pascal, permitindo verdadeiras enchentes nos cafés e restaurantes vianenses”, sublinhou Luís Nobre.
À Lusa também o presidente da Associação Empresarial de Viana do Castelo (AEVC), Manuel Cunha Júnior, definiu como “muito positivo” o impacto do movimento registado na capital do Alto Minho, representando “uma lufada de ar fresco” para o comércio tradicional.
“A dinâmica criada pelos eventos integrados no programa Páscoa Doce foi muito interessante com muitos espanhóis que, ainda hoje, permanecem na cidade. O comércio beneficia sempre com esse movimento e os comerciantes ficaram satisfeitos com a enchente de gente em Viana do Castelo”, destacou.
Segundo Manuel Cunha Júnior, o retomar de tradições antigas, como na Quinta-Feira Santa com visita às capelas e igrejas da cidade, algumas que só abrem na Páscoa, a Queima do Judas, em Monserrate, no Sábado de Aleluia, e, no domingo de Páscoa, o compasso pascal contribuíram para a dinamização económica da cidade.
“As tradições foram retomadas com algum cuidado, mas já foi completamente diferente. Muito mais próximo do que era antes da pandemia de covid-19”, observou.