Partidos gastaram cerca de 7,9 milhões na campanha. PS registou a maior despesa

Eleições legislativas
Partidos gastaram cerca de 7,9 milhões na campanha. Ps registou a maior despesa
Foto: Rui Dias / O MINHO

Os partidos com assento parlamentar gastaram quase oito milhões de euros na campanha para as eleições legislativas de janeiro de 2022, tendo o PS registado a maior despesa, com cerca de 3,3 milhões, foi hoje divulgado.

De acordo com as contas de campanha divulgadas hoje pela Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP), os partidos com assento parlamentar gastaram 7.915.914 euros na campanha para as eleições legislativas.

A ordem decrescente dos gastos corresponde à dos votos alcançados nas urnas, com o PS na liderança, seguido por PSD, Chega, IL, BE, CDU, PAN e Livre.

Segundo estas contas, o PS foi o partido que mobilizou mais verbas, com 3.388.778 euros gastos, dos quais a maior parte (1.071.362 euros) foi utilizada em comícios, espetáculos e caravanas, seguidos de 686.395 euros gastos em conceção de campanha, agências de comunicação e estudos de mercado.

O saldo do PS foi ligeiramente negativo, uma vez que, segundo as contas comunicadas à ECFP, o partido arrecadou receitas na ordem dos 3.385.040 euros, dos quais 2.671.451 foram provenientes da subvenção estatal.

O PSD registou a segunda maior despesa na campanha para as legislativas, com 1.858.865 euros gastos. À semelhança do PS, a maior fatia das verbas mobilizadas pelo PSD foi destinada à organização de comícios, espetáculos e caravanas, com 565.945 euros alocados para o efeito, seguido de propaganda, comunicação impressa e digital (480.388 euros).

Também o saldo do PSD foi ligeiramente negativo, uma vez que arrecadou 1.854.507 euros em receitas, dos quais 1.844.770 provenientes da subvenção estatal.

Em terceiro lugar, surge o Chega, com 615.390 euros em despesas, dos quais 178.514 foram gastos em estruturas, cartazes e telas, e 115.287 em “brindes e outras ofertas”. O saldo registado pelo partido foi positivo, com receitas de 627.637 euros.

A Iniciativa Liberal (IL) foi o quarto partido com maiores gastos, com 599.002 euros de despesa, dos quais 153.988 foram destinados a estruturas, cartazes e telas, e 128.483 a comícios, espetáculos e caravanas.

O saldo da IL foi nulo, uma vez que as receitas corresponderam precisamente às despesas: 599.002 euros.

Perto da IL, e registando igualmente um saldo nulo, o Bloco de Esquerda teve despesas de 590.428 euros, a maioria das quais (139.731 euros) destinados a estruturas, cartazes e telas, seguido de propaganda, comunicação impressa e digital (139.381 euros).

Também na ordem dos 500 mil euros, a Coligação Democrática Unitária (CDU), que integra o PCP, registou despesas de 551.771 euros, com mais de metade (269.476) alocadas a custos administrativos e operacionais, seguido de 142.499 euros para propaganda, comunicação impressa e digital.

À semelhança de IL e BE, também a CDU teve receitas equivalentes às despesas: 551.771 euros.

Nos partidos que conseguiram eleger um único deputado, o PAN registou despesas de 252.030 euros, com uma receita equivalente. Já o Livre gastou 59.650 euros na campanha, tendo também registado um saldo negativo nulo.

 
Total
0
Shares
Artigo Anterior
Entidade reguladora alerta para perdas de milhões de litros de água na rede pública

Entidade reguladora alerta para perdas de milhões de litros de água na rede pública

Próximo Artigo
Talentoso bailarino de braga dança para pagar despesas da ida a final de concurso nos estados unidos

Talentoso bailarino de Braga dança para pagar despesas da ida a final de concurso nos Estados Unidos

Artigos Relacionados