Os parques infantis vão continuar encerrados por tempo indeterminado, não sendo considerado de abertura prioritária, informou esta sexta-feira a diretora-geral da Saúde.
Na conferência de imprensa de hoje, Graça Freitas explicou que estes parques, por norma, não têm vigilância permanente nem são desinfetados de forma frequente e regular, levando que se mantenha a norma para que permaneçam fechados.
“Esses equipamentos são utilizados por crianças que vêm de diversas famílias, que não conseguem manter a distância social até pela característica de serem crianças, por isso não consideramos prioritária a abertura destes parques”, disse a responsável da DGS.
Graça Freitas admite, no entanto, que alguns municípios possam abrir esses parques, mas salienta que tem de ficar garantida não só uma vigilância permanente como uma garantia de limpeza “muito regular e frequente” das superfícies, face a possíveis gotículas que possam ficar nos equipamentos.
“Não sendo prioritário, preferimos aconselhar que as brincadeiras ocorram ao ar livre entre crianças do mesmo agregado familiar. porque aqui poderá haver cruzamento de risco entre famílias”, acrescentou.
Graça Freitas reforça que a noção de cruzamento de ‘bolhas’ é importante: “um agregado familiar funciona como uma bolha e não pode juntar-se com outras, e isto aplica-se aos almoços de família ou tudo o que implique vir de casas diferentes”.