O parlamento aprovou, por unanimidade, um voto de pesar apresentado pelo PSD pela morte de Victor Ramos, que era desde 2013 presidente da Junta de Freguesia de Turiz, em Vila Verde.
“Enquanto empresário e como autarca foi assumidamente um homem de causas, dotado de uma postura empreendedora, mas também abnegada, que desde muito cedo se dedicou à causa pública e de uma forma muito especial à sua Freguesia de Turiz e ao Concelho de Vila Verde”, refere o voto, que acrescenta que Victor Ramos era “conhecido pelo seu sorriso fácil, pela sua solidariedade, generosidade e altruísmo”.
Como O MINHO noticiou, Victor Ramos morreu na sequência de um acidente de trabalho, em Amares, no passado dia 12 de maio.
O autarca, de 48 anos, foi atingido por uma betoneira numa obra que estava a ser realizado pela empresa de que era o proprietário.
A Assembleia da República aprovou ainda um voto pela morte da jornalista da CMTV e do Correio da Manhã Marta Louro, que morreu no dia 27 de abril num acidente rodoviário.
No voto, lê-se que o parlamento manifesta o “seu mais profundo pesar” e endereça “aos seus familiares, amigos e colegas, as suas mais profundas e consternadas condolências”.
Foram também aprovados por unanimidade votos de pesar pelas mortes da antiga deputada e dirigente da UGT Elisa Damião e do antigo presidente da Académica Campos Coroa.
No voto de pesar apresentado pelo PS e aprovado hoje por unanimidade, os deputados consideram que Elisa Damião “deixa um intenso legado de atividade política e de vida dedicada ao sindicalismo em Portugal, num dos mais relevantes percursos do final do século XX e início do século XXI”.
“Elisa Damião foi um exemplo inesquecível de mulher, mãe, política, profissional, livre pensadora e cidadã do mundo, perdendo o Partido Socialista e o país uma ativista ímpar, de grande dedicação à causa pública”, destaca o parlamento.
A antiga dirigente da União Geral de Trabalhadores (UGT), antiga eurodeputada e deputada do PS entre a V e VI legislaturas, Elisa Damião, morreu no dia 07 de maio, com 75 anos.
Na sessão plenária de hoje, o parlamento aprovou, também por unanimidade, um voto de pesar (apresentado pelo PS) pela morte do antigo presidente da Académica José Emílio Campos Coroa, que faleceu em 09 de maio, aos 67 anos, vítima de doença prolongada.
No texto, assinala-se que Campos Coroa foi um “homem de grandes causas” e que a “grande dedicação da sua vida foi a Associação Académica de Coimbra, a quem entregou uma paixão sem limites com uma dedicação total”.
“O falecimento do médico da gravata branca – que usava em homenagem ao seu pai – foi um rude golpe na mística romântica que envolve e sempre envolveu a Académica, a quem se entregou de alma e coração, deixando um grande legado para a instituição, mas também para Coimbra e para a região”, defendem os deputados.
No voto de pesar, o antigo presidente da Académica é também recordado como “dono de um carisma inigualável, de um sentido de humor apurado, de fina inteligência, de capacidade de liderança e de trato afável e boa disposição”, que “contagiava todos aqueles que com ele privavam”.
“De enorme coração, era fácil ser seu amigo e fazia-os por onde passava, pelo que Campos Coroa foi e continuará a ser um dos grandes símbolos da Académica das “capas negras”, onde foi médico, mas onde se notabilizou como dirigente”, acrescenta-se.