O Jardim de Infância de S. Lázaro, em Braga, está em “más condições físicas e tem falta de conforto mínimo”, denunciam os encarregados de educação, mas a autarquia, que reconhece o problema, garantiu que “está a ser resolvido”.
Segundo uma mensagem de correio eletrónico enviada à Lusa pelo pai de uma das crianças que frequenta aquele espaço, o edifício onde funciona o jardim-de-infância “está degradado, com graves infiltrações de humidade“, não sendo “possível ligar o aquecimento ou desumidificadores porque o quadro elétrico não tem potência suficiente”.
O encarregado de educação refere ainda a falta de catres (camas) e o “fácil acesso” para pessoas estranhas ao Jardim de Infância causado pela transferência da Escola Básica, que funciona num edifício contigo, para outras instalações por necessidade de obras.
“O Jardim de Infância de São Lázaro, pertencente ao Agrupamento de Escolas André Soares, apresenta graves problemas que comprometem a saúde e segurança das crianças. O edifício está degradado, com graves infiltrações de humidade (…) E como se não bastassem as más condições físicas e a falta de conforto mínimo necessário para as crianças pequenas, é-lhes negado também o uso dos computadores para as atividades interativas, porque uns não funcionam e os que funcionam são obsoletos”, lê-se.
Contactada pela Lusa, a autarquia, através da vereadora da Educação, Lídia Dias, reconheceu as “condições difíceis” em que o jardim-de-infância opera mas explicou que “estão a ser tomadas medidas para mitigar as dificuldades” apresentadas.
“Já foram requisitados mais catres, que ainda amanhã devem ser entregues, a vedação entre o edifício do Jardim de Infância e da EB de S. Lázaro já foi reposta, estão a ser criadas condições para colocar desumidificadores, foi também pedido à PSP e à Policia Municipal um reforço das passagens pela área”, enumerou a responsável.
A autarquia salientou ainda que a requalificação daquele espaço está já projetada.
“A melhoria das condições do jardim-de-infância está prevista no projeto de requalificação da EB de S. Lázaro (que aguarda visto do Tribunal de Contas). Está prevista a melhoria térmica, resolução da questão da humidade, entre outros problemas que já estão identificados”, garantiu.