O “Team Pouca Sorte”, equipa familiar constituída por uma família, pai e filhos, de Resende, teve um duplo azar na 42ª Rampa Internacional da Falperra, ironicamente fazendo jus à alcunha familiar com duas avarias muito semelhantes entre si este sábado.
Desdramatizando ambas as situações, o patriarca desta simpática família, José Almeida (Pouca Sorte), explicou a O MINHO que “temos uma boa equipa de assistência mecânica, permanentemente, mas estas coisas acontecem, de manhã foi o meu filho Carlos, à tarde coube-me a mim, mas este domingo ambos estaremos a participar nas subidas oficiais da Rampa da Falperra”.
Ainda de acordo com José Carlos Almeida (Pouca Sorte), “nós fomos ambos surpreendidos com estas situações, mas já fomos buscar o material necessário e agora sim vamos lutar para tentar chegar ao pódio, porque conhecemos bem o traçado da Rampa da Falperra e estamos habituados aos carros que conduzimos, temos confiança que tudo vai decorrer agora da melhor maneira”.
Antes de iniciar o primeiro treino, quando em descida e em coluna se dirigia para a meta, a caminho de Fraião, Carlos Almeida (Pouca Sorte), ao volante de uma carrinha mista E46 BMWM3, subitamente partiu a manga do eixo roda esquerda traseira partiu e ficou presa, impedindo de fazer qualquer subida de treino, durante todo o dia de sábado, enquanto o carro era arranjado.
Como se o azar não bastasse à Família Pouca Sorte (alcunha que vem de tempos imemoriais de terra natal, em Resende), logo na primeira subida de tarde, foi a vez de José Almeida (Pouca Sorte), que competia com um Mitsubishi Lancer EVO VI, teve a quebra dos pernos da roda direita traseira, pelo que teve de ser içado por uma grua e levado num reboque da “Europalmeira”.
José Almeida (Pouca Sorte), de 48 anos, natural e morador em Resende, estabelecido em Penafiel com um stand de automóveis e uma empresa de transportes internacionais de mercadorias, salientou a O MINHO que “nós gostamos todos na família de ir participar nas corridas, claro que queremos sempre ter uma boa classificação, mas o mais importante de tudo é participarmos”.