Braga
Pagou 400 euros para a filha entrar em concurso na Câmara de Braga (mas ficou de fora)
Duas mulheres acusadas de tráfico de influências
Uma mulher pagou 400 euros a uma assistente operacional da Câmara de Braga para ajudar a filha num concurso público promovido pelo município, mas esta acabou excluída na prova de conhecimentos. Agora, estão ambas acusadas pelo Ministério Público (MP) do crime de tráfico de influências.
Em despacho de 30 de janeiro, o MP considera indiciado que “uma das arguidas, assistente operacional da Câmara de Braga, no período de maio a 17.07.2020, se ofereceu à outra arguida para dar uma ajuda no procedimento concursal para assistente operacional promovido pelo município de Braga, a que a filha desta última era oponente”.
A segunda arguida, seguindo as instruções da outra, “colocou 400 euros num envelope, juntou os dados da sua filha, fechou-o e entregou-o à primeira arguida, para que esta tratasse então do assunto”.
Segunda a acusação, “a primeira arguida fez sua tal quantia, sem que a filha da segunda arguida tivesse qualquer benefício, uma vez que foi excluída do procedimento concursal na prova de conhecimentos”.
A assistente operacional está acusado de dois crimes de tráfico de influências porque foi ainda indiciado que, em abril de 2020, “endereçou mensagem escrita para outra conhecida sua, cuja filha era interessada em emprego de assistente operacional no município de Braga, dizendo que estava em curso o procedimento concursal das escolas, que se chegasse à frente e metesse 300 euros num envelope para dar a quem tinha a lista”.
Acrescentou “que não esperasse”, porque “depois era tarde” e “mais valia dar naquela altura para que a sua filha ficasse com um emprego garantido para a vida”. “Mas esta conhecida da primeira arguida, ficou também indiciado, não entregou qualquer quantia”, conclui.
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