Os pagamentos em atraso das entidades públicas fixaram-se em 1.155,8 milhões de euros até outubro, um aumento de 171,5 milhões de euros face ao período homólogo de 2022, segundo a Direção-Geral do Orçamento (DGO).
De acordo com a síntese de execução orçamental da DGO divulgada hoje, o valor traduz um aumento de 191,3 milhões de euros face ao mês anterior.
Para a evolução homóloga contribuiu o aumento registado no subsetor da saúde (131,2 milhões de euros) e na Administração Regional (61,1 milhões de euros), parcialmente contrariado pela evolução na Administração Central excluindo o subsetor da Saúde (-14,3 milhões de euros) e nas Entidades Públicas Reclassificadas (-6,5 milhões de euros).
Já para a variação mensal, o maior contributo registou-se nos Hospitais EPE com um aumento de 135,9 milhões, seguido pelo Setor Público Administrativo da Saúde com 53,4 milhões de euros e pela Administração Regional com 7,5 milhões de euros.
São considerados pagamentos em atraso dívidas por pagar há mais de 90 dias.