[efsnotification type=”success” style=”” close=”false” ]As 4 questões de Pedro Salvador para reflexão:
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a) que modelo de estado social estamos dispostos a pagar?
b) que modelo de financiamento das funções primárias do estado entendemos ser aceitável?
c) que sistema eleitoral queremos?
d) quem deve tutelar os tribunais?[/efsnotification]
A sociedade ocidentalizada vive uma realidade virtual tal que não faz a mais pequena ideia do que é viver fora dos níveis a que se habituou. Portugal não é excepção.
A grande crise é de valores e é nela que pode estar a solução para as restantes questões. O paradigma social tem obrigatoriamente que mudar e não faltará muito para que as gerações mais novas o exijam.
Caso contrário, continuaríamos no ridículo de ver gente a reclamar por estar 1 hora na sala de espera de um hospital e a não reclamar nada por estar uma hora à espera de um cachorro numa roulote no Rally de Portugal…
A responsabilidade pela mudança não está nos políticos, está na competência dos Povos em escolherem bem o seu rumo futuro!
Infelizmente, ainda falta muito para que todos entendam que a verdadeira e gigantesca crise está nos valores da sociedade.
Os exemplos são inúmeros e ninguém quer que vejamos o essencial, distraindo-se para o efeito as massas com crises financeiras, dívidas soberanas e austeridade radical.
Não será tempo de parar para pensar no que queremos ser daqui a 10, 20 ou 30 anos em deterimento do que queremos ter?
Partilho aqui algumas das questões que vejo como essenciais colocar à discussão pública.
[efsnotification type=”success” style=”” close=”false” ]NDR – Pode utilizar a caixa de comentários do final do artigo.[/efsnotification]
Nas próximas semanas comprometo-me a dar o meu contributo sobre cada uma delas:
a) que modelo de estado social estamos dispostos a pagar?
b) que modelo de financiamento das funções primárias do estado entendemos ser aceitável?
c) que sistema eleitoral queremos?
d) quem deve tutelar os tribunais?
Uma sociedade mais justa, mais preparada e mais séria nascem da vontade de o querer ser. Esse terá que ser o desígnio das gerações de 70 e 80.