O orçamento de Ponte da Barca para 2016, superior a 16 milhões de euros, regista uma redução de 12,72% face ao atual, o que a autarquia explica pelo “impasse” no novo quadro comunitário e pela “quebra de receita”.
“Este é o orçamento possível face à incerteza dos financiamentos comunitários e à incerteza das verbas oriundas do Orçamento de Estado, documento que ainda não está aprovado”, explicou esta terça o presidente da Câmara, Vassalo Abreu, citado no comunicado enviado pela autarquia.
O desenvolvimento sustentável do concelho e o progresso social, explicita aquela nota, são as prioridades definidas no Plano de Atividades e Orçamento (PAO) para 2016.
O documento, aprovado no final da semana passada, apenas com os votos da maioria socialista na autarquia, adianta que as principais apostas serão “o reforço das medidas sociais de apoio às populações, a educação, o apoio às Juntas de Freguesia, às associações concelhias e às Instituições Particulares de Segurança Social (IPSS),o desenvolvimento de atividades relacionadas com a cultura e desporto e turismo, e o desenvolvimento de projetos de reabilitação urbana”.
“Este documento vem ao encontro das políticas de rigor e transparência da gestão municipal, na afirmação do progresso e reforço da competitividade, promovendo mais e melhores respostas às necessidades do município e expectativas dos munícipes”, sustentou o autarca socialista Vassalo Abreu.
O PAO para 2016, rejeitado pelos vereadores da oposição (PSD e movimento Mudar), vai ser submetido à apreciação da Assembleia Municipal, prevista para dezembro.