O Óquei de Barcelos venceu, hoje, o FC Porto por 3-1, após prolongamento, e empatou a final do campeonato nacional de hóquei em patins, num grande jogo, muito equilibrado e com grandes exibições dos guarda-redes.
Luís Querido pôs os minhotos na frente a abrir a segunda parte (28), mas Gonçalo Alves empatou para os portistas, com um golo no último minuto (50), levando a partida para prolongamento.
Neste período, Miguel Rocha, de livre direto, voltou a colocar a equipa da casa na frente (53) e Pol Manrubia sentenciou o resultado (59), empatando, assim, a final do campeonato, disputada à melhor de cinco, após a vitória do FC Porto, campeão em título, no primeiro jogo, em casa, por 4-3, no último sábado.
O próximo jogo, marcado para o Dragão Arena, no Porto, será no domingo, às 18:00.
Além dos golos, houve outro fator decisivo para o triunfo dos barcelenses que foi a grande exibição do seu guarda-redes, o argentino Conti Acevedo, que se constituiu como uma autêntica ‘muralha’.
Num jogo muito equilibrado, em que os guarda-redes das duas equipas se exibiram a alto nível, os minhotos, três vezes campeões, a última das quais em 2000/01, e atuais campeões europeus, fizeram valer o fator casa e o ambiente frenético vivido num lotado pavilhão municipal de Barcelos.
O Óquei de Barcelos entrou melhor e podia ter marcado por Danilo Rampulla e Miguel Rocha, este com um gesto técnico fabuloso, rematando de costas, por entre as pernas, para grande defesa de Xavi Malián.
Rafa respondeu para o FC Porto, mas foi a vez de Conti Acevedo fechar a baliza dos minhotos (10). FC Porto beneficiou de um livre direto pouco depois, mas Gonçalo Alves atirou ao poste.
A seguir foi o Óquei de Barcelos a desperdiçar, agora um penálti, com Luís Querido a permitir a defesa a Xavi Melián.
A segunda parte abriu na mesma toada, mas logo aos três minutos Luís Querido desferiu um remate rasteiro de muito longe e abriu o marcador para o Óquei de Barcelos.
Aos 31, Miguel Rocha quase fez o segundo em contra-ataque, mas Malián voltou a fechar a baliza dos ‘dragões’.
Os ‘dragões’ estiveram muito perto do empate logo a seguir, mas Conti Acevedo fez enorme defesa a remate de Ezaquiel Mena (32).
O FC Porto carregou muito na fase final, o Óquei de Barcelos recuou em demasia e só um enorme espírito de entreajuda da equipa minhota, para além da fabulosa exibição de Acevedo, conseguiu adiar o golo de Gonçalo Alves.
Já dentro do último minuto da partida, quase sem oposição, o internacional português tentou por três vezes de meia distância até que marcou, obrigando a prolongamento.
Aqui, no início da primeira parte, o Óquei de Barcelos beneficiou de um livre direto e Miguel Rocha não desperdiçou o castigo máximo, dando nova vantagem à equipa da casa (53).
O FC Porto arriscou tudo e prescindiu do guarda-redes para tentar a superioridade numérica com cinco jogadores de campo, mas perdeu a bola num dos ataques e, com a baliza deserta, Pol Manrubia não teve dificuldades em fazer o terceiro dos minhotos.
Após o golo, instalou-se a confusão junto do banco do FC Porto e o seu treinador, Ricardo Aires, foi expulso.
Ficha de jogo
Jogo no Pavilhão Municipal de Barcelos.
Óquei de Barcelos – FC Porto, 3-1 (após prolongamento).
Ao intervalo: 0-0.
Ao intervalo do prolongamento: 2-1
Após final do prolongamento: 3-1.
Marcadores
1-0, Luís Querido, 28 minutos.
1-1, Gonçalo Alves, 50.
2-1, Miguel Rocha, 53 (livre direto).
3-1, Pol Manrubia, 59.
Com arbitragem de Joaquim Pinto e Carlos Correia, equipas alinharam:
– Óquei de Barcelos: Conti Acevedo, Pol Manrubia, Danilo Rampulla, Luís Querido e Miguel Rocha. Jogaram ainda: SAnti Chambella, Pedro Silva, Vieirinha.
Treinador: Rui Neto.
– FC Porto: Xavi Malián, Eduard Lamas, Rafa, Carlo Di Benedetto Gonçalo Nunes. Jogaram ainda: Telmo Pinto, Ezaquiel Mena, Hélder Nunes.
Treinador: Ricardo Ares.
Assistência: cerca de 2.000 espectadores.