A oficina de Viana do Castelo onde foi apreendido um Jaguar por suspeita de viciação afirma que o veículo foi lá deixado para reparação “por ordem do seu proprietário” e que o mesmo “nunca se dignou dar seguimento à reparação, deixando a viatura abandonada no local”.
Num comunicado enviado a O MINHO pelo advogado da oficina, pode ler-se que “a viatura em questão foi deixada na oficina automóvel para reparação, por ordem do seu proprietário”.
“Após diagnóstico e desmontagem do motor, o proprietário da mesma nunca se dignou dar seguimento à reparação, deixando a viatura abandonada no local”, acrescenta.
Segundo a oficina, “na impossibilidade de contactar o proprietário, e desconhecendo o seu paradeiro, a viatura foi colocada em depósito no parque da oficina, onde se manteve a aguardar pelo seu levantamento”.
Até que, “no passado dia 20 de outubro de 2022, numa fiscalização de rotina às instalações da oficina automóvel, foi detetado que sobre a viatura em causa pendia uma ordem de apreensão, por alegadamente ter a mesma sido furtada”.
Como O MINHO noticiou, o carro da marca Jaguar foi apreendido, pela GNR, por suspeita de viciação numa oficina em Viana do Castelo.
Em comunicado, o Comando Territorial de Viana explicava que sobre a viatura pendia um pedido de apreensão desde 2018.
O carro encontrava-se sem motor e a GNR acabou por apreender essa peça numa outra oficina.
Durante a ação de fiscalização naquela oficina, os militares detetaram ainda mais cinco infrações relacionadas com o comércio de automóveis.
Por considerar que “a notícia difundida pelos órgãos de comunicação social é falsa, e não corresponde à realidade dos factos”, a gerência “informa que foram já acionados os meios judiciais próprios, nomeadamente, o apuramento da responsabilidade civil e criminal por todos os danos causados à imagem e bom nome da oficina automóvel em causa”.
“Esta oficina labora há mais de 22 anos, tendo a sua atuação ao longo do tempo se pautado por uma conduta idónea, correta, justa, legal e honesta, não aceitando que a sua imagem seja denegrida da forma que o noticiado o fez”, conclui.
Refira-se, todavia, que nem o comunicado da GNR nem a notícia de O MINHO em algum momento identificaram a oficina em questão.