A vigília desta terça-feira à noite, em Braga, a segunda em dois dias consecutivos, envolveu um total de cerca de 250 agentes da PSP, militares da GNR e guardas prisionais, incluindo profissionais da PSP de Braga com patente de oficial, o que é inédito.
No balanço da iniciativa, membros das corporações, referindo que as vigílias e outras ações para chamar a atenção dos baixos vencimentos e da falta dos meios operacionais continuará, revelaram ter sido esta a maior concentração de sempre, em Braga.
Nem as más condições meteorológicas e especialmente a chuva tem impedido que dezenas e dezenas de profissionais das três corporações se concentrem horas a fio, chegando já mesmo em Braga a mais de duas centenas, como na noite desta terça-feira.
A primeira vigília tinha decorrido na noite de segunda-feira, em frente ao Comando Distrital de Braga da Polícia de Segurança Pública, no Campo de Santiago, no centro de Braga, com participação de profissionais da PSP, da GNR e da Guarda Prisional.
Enquanto a nível nacional já se alude à hipótese de uma ação de boicote a certos serviços no próximo dia 19 de janeiro e corre um apelo para não assegurar os policiamentos nesta jornada da Taça de Portugal, também no Minho as ações intensificam-se.
A partir da vigília isolada de um agente da PSP de Lisboa, Pedro Costa, de 32 anos, à porta da Assembleia da República, em Lisboa, desencadeou-se um movimento inorgânico em todo o país, cuja amplitude e consequências ainda estão longe de avaliar.