Declarações dos treinadores do Rio Ave e do Famalicão, no final da partida da 19.º jornada da I Liga portuguesa de futebol, que terminou com um empate, por 2-2.
João Pedro Sousa (treinador do Famalicão): “É um resultado que se aceita num excelente jogo, muito competitivo, entre duas boas equipas, e onde houve duas partes distintas.
Na primeira, dominámos o jogo em todos os momentos, circulámos a bola à vontade, chegámos com perigo à zona de finalização, condicionámos o Rio Ave, forçando o erro, e com isso conseguimos dois golos, e tivemos oportunidades para fazer mais, o que teria fechado o jogo.
Na segunda parte até começámos bem, mas o Rio Ave teve uma reação fantástica. Alteraram a tática, criaram-nos mais problemas.
Ainda tentámos aproveitar a exposição que deixaram na defesa, mas não conseguimos ficar com bola o tempo suficiente para atacar esses espaços, tivemos dificuldades, fomos pressionados, e sofremos os dois golos.
Ainda conseguimos recuperar o controlo, mas nessa fase já não havia jogo, acabando por ser um resultado justo, perante um adversário difícil, num bom jogo de futebol.
(sobre ter deixado escapar a vantagem) Temos que crescer nesses aspetos e melhorar quando estamos em vantagem, mas jogámos contra um adversário de qualidade, que nos dificultou”.
Carlos Carvalhal (treinador do Rio Ave): “Foi um grande jogo de futebol, com duas equipas bem organizadas e com qualidade.
Na primeira parte o Famalicão jogou bem, nós cometemos dois erros na construção, onde até somos fortes, que foram determinantes para ao adversário fazer os golos. Ficámos intranquilos, e o Famalicão até podia ter mais golos.
Na segunda parte, alterámos o sistema, passámos a jogar com mais elementos no ataque, e tivemos mais qualidade a circular a bola e a reagir à perda de bola. Corremos riscos, mas tivemos sempre equilibrados, e conseguimos fazer os dois golos, e ainda ter oportunidades para chegar ao terceiro.
Queremos superar os 25 pontos que fizemos na primeira volta, e em comparação já estamos melhor, em termos exibicionais e pontuais, do quando começámos o campeonato.
Este ponto, conquistado com sangue suor e lágrimas, dá uma grande saúde à equipa.
(sobre o fecho do mercado e interesse no jogador Taremi) Estas últimas 24 horas foram. Houve assédios aos nossos jogadores, o que cria sempre estabilidade quando tínhamos um jogo para disputar. Mas é lei do mercado, sobretudo para um clube com o Rio Ave que potencia atletas para fazer vendas”.