A maioria independente na Câmara de Vila Nova de Cerveira aprovou um orçamento no valor de 15,7 milhões de euros para 2019, um aumento de 20% em relação ao documento de 2018, disse esta sexta-feira o presidente do município.
Em declarações à Lusa, Fernando Nogueira disse que disse que aquele aumento, cerca de 7,2 milhões em relação a 2018, se destina a “investimentos considerados estruturais para o progresso do concelho”.
Segundo Fernando Nogueira, a gestão municipal para 2019 “continua a alicerçar-se no rigor, no compromisso e na defesa do bem-fazer dos cerveirenses.
“Este é mais generoso do que o anterior mediante o contexto atual, perspetivando-se um ano de grandes investimentos com recurso a cofinanciamentos comunitários e nacionais, e cuja repercussão no desenvolvimento do concelho será notável”, sustentou, acrescentando que o documento “confere especial atenção à natureza e ao ambiente com olhos postos no futuro”.
Fernando Nogueira adiantou que “a educação, segurança e ação social, habitação, serviços coletivos, e serviços culturais, recreativos e religiosos representam uma fatia de cerca de 5,3 milhões de euros, 73,7% do montante previsto naquele documento”.
Aprovado esta semana pela Câmara o orçamento apresenta, segundo Fernando Nogueira como investimentos de “maior destaque” a beneficiação e conservação da rede viária municipal, a valorização da produção piscatória do rio Minho, o parque transfronteiriço Castelinho – Fortaleza, a ecovia “Caminho do Rio”, a adaptação do antigo edifício dos bombeiros, a reabilitação do auditório municipal”, entre outros.
Adiantou que a “transferência de verbas para as freguesias permanece nos 310 mil euros, e que os impostos municipais – IMI, Derrama e Direitos de Passagem – continuam a ser aplicados pelos níveis mínimos”.
Contactado pela agência Lusa, o líder da bancada socialista, Nuno Silva, justificou o voto contra pelo “recurso ao financiamento bancário, já negociado, como forma de garantir a execução de algumas obras e aumento de custos decorrentes da gestão autárquica do executivo”.
Nuno Silva adiantou que “não foram bem estabelecidas as prioridades sobretudo nas áreas da educação e ação social”.