Camae Ayewa (Moor Mother) e os seus Irreversible Entanglements protestam ao vivo em Braga, hoje, no GNRation, a partir das 22:900 e com bilhetes a cinco euros.
A primeira vez que, globalmente, se ouviu falar do nome Camae Ayewa foi em 2016, aquando do falatório criado por ‘Fetish Bones, disco que a apresentava sob o pseudónimo Moor Mother a um mundo maior e que recolhia excelentes críticas dos meios especializados.
A temática das comunidades marginalizadas, aliada à brutalidade e perseguição policial de que são vítimas, está na origem dos Irreversible Entaglements, coletivo onde Camae deixa cair palavras de protesto e de libertação em cima de um manto free-jazz.
Mais propriamente, o grupo formou-se no início de 2015, ano de estreia discográfica para Moor Mother com a cassete Moor Mother Goddess, para participar no Musicians Against Police Brutality, ação artística despontada pelo homicídio de Akai Gurley, afro-americano de 28 anos morto a tiro por um polícia nova-iorquino.
A mensagem em Irreversible Entanglements é a essência-base da sua música, essa mesma essência que hoje não andará muito distante da mensagem dos The Last Poets na década de 60.