O realizador João Maia, também argumentista do filme “Variações”, rodado durante esta última semana em Amares, afirmou a O MINHO que “o filme está fabuloso”, estando por isso esperançado que “muita gente vá ver o filme, que ele seja um recorde de bilheteira”.
João Maia, falando no Parque de Lazer de Felinhos, da freguesia de Lago, em Amares, já no fim das gravações que no total duraram cinco semanas, entre Lisboa e Amares, estando prevista a sua exibição nas salas de cinema já neste próximo ano de 2019, em todo o país.
LEIA MAIS: Terminaram em Amares as filmagens de “Variações”
“O António Variações foi um artista muito popular e eu sempre quis fazer este filme, que fosse um filme popular, espero que toda a gente vá ver o filme, esse é o nosso objetivo, que seja até um recorde de bilheteira”, destacou João Maia, em declarações a O MINHO.
“O filme constitui uma estória atual, que espero tenha também um efeito inspiracional no espetador, isto é, o que aconteceu com ele, alguém que foi à procura de um sonho, que se procurar um sonho pode conseguir alcançá-lo”, salientou João Maia, satisfeito com tudo.
LEIA MAIS: Ator Sérgio Praia diz “haver pontos que se tocam” entre si e Variações
“O que se sente aqui, entre os figurantes, que não sendo profissionais, mas sim amadores, é que foram mais genuínos, como por exemplo aconteceu com as cenas do espetáculo na noite de segunda-feira, quando o António se encontra com a mãe, em que a certa altura demos com as pessoas a chorar”, disse a O MINHO o realizador e argumentista do filme.
João Maia deu ainda o exemplo das filmagens na procissão pascal, durante todo o dia de quinta-feira, também na passagem do Rio Homem, freguesia de Fiscal, “em que essas mesmas pessoas, não estando habituados a todo este nosso ritual, fizeram tudo direitinho, praticamente não era preciso dar-lhes nunca nenhuma indicação à produção em especial”.
As filmagens na Praia Fluvial de Felinhos, da freguesia de Lago, em Amares, espelham os últimos tempos de vida do cantor e cabeleireiro, António Variações, quando já estava doente e fez a última viagem até Amares, num Peugeot 504, banhando-se no Rio Homem.