O jovem que terá tentado matar uma mulher, nos arredores de Ponte de Lima, atirando-a primeiro de uma ravina, lançando-lhe depois pedras, naquele que terá sido um primeiro encontro com fins amorosos, ficou para já em prisão preventiva, podendo futuramente voltar para casa, em Ponte de Lima, em prisão domiciliária, controlado com pulseira eletrónica.
O jovem ficou para já em prisão preventiva, no Estabelecimento Prisional de Vale do Sousa, em Paços de Ferreira, dada a necessidade de um período de quarentena a que terá de ser sujeito, como todos os novos reclusos, devido à pandemia da covid-19.
No entanto, o juiz de instrução criminal que já o interrogou, no Palácio da Justiça de Ponte de Lima, prevê a hipótese de passar à medida de coação imediatamente menos gravosa, a chamada prisão domiciliária, obrigação de permanecer em casa, com pulseira eletrónica.
O jovem terá, entre outros requisitos a serem cumpridos, de instalar um telefone fixo para o controlo remoto eletrónico e darem a sua concordância prévia, todos os familiares que residam na moradia do detido, nos arredores da vila de Ponte de Lima.
Preferência por mulheres mais velhas
Entretanto, O MINHO já apurou, nas redondezas, nos arredores de Ponte de Lima, que o jovem, desde há vários anos, tem evidenciado uma grande preferência por mulheres mais velhas, com o dobro da sua idade, com as quais pretende estabelecer relações de namoro.
Apesar de não ter cadastro criminal, o suspeito já tinha sido preso, por alegadamente ter cometido um crime de fogo posto, em Ponte de Lima, pelo que foi detido então pela Polícia Judiciária de Braga, mas acabou depois absolvido, por falta de provas.
O detido, de 26 anos, já depois de interrogado pelo juiz de instrução criminal, é suspeito por após ter convidado a vítima, de 46 anos, casada, que sofre de esclerose múltipla, a ir ter com ele, desde a Covilhã, até Ponte de Lima, levando a mulher ao topo do Monte de Santo Ovídio, em Arcozelo, Ponte de Lima, onde entretanto acabaram por se desentender, atirando a vítima de uma ravina, com um declive de 16 metros, tendo abandonado o local.
Mas ainda antes da fuga, o suspeito atirou paralelepípedos em direção à mulher, que se fingiu morta, para desse modo escapar à fúria do jovem, que reside na União de Freguesias de Ardegão, Freixo e Mato, no concelho de Ponte de Lima.