Foi esta quinta-feira apresentado o novo presépio de Natal da Basílica do Bom Jesus do Monte, em Braga, classificado pelos autores como de uma “simplicidade provocadora” da representação do nascimento de Jesus num estábulo. O presépio ostenta ainda a tradição católica e as tradições do Minho: as romarias e procissões, a música, as profissões, a natureza, o artesanato entre outros elementos.
Em comunicado enviado a O MINHO, a Confraria do Bom Jesus explica que na Basílica sempre foi uma tradição apresentar o presépio: “Este ano, decidimos criar um presépio que nos permita ter uma presença permanente e distinta, numa apresentação mais artística (e ao mesmo tempo, tradicional)”.
De acordo com a mesma fonte, esta obra de arte foi concebida por um artista, que, casualmente, também, é secretário da Confraria do Bom Jesus, Vicente Craveiro: “A ele devemos esta expressão de beleza, capaz de melhor nos fazer rezar este tempo de Advento e Natal, que estará presente ao público, a partir desta data, aqui nesta Basílica”.
Durante a apresentação o presidente da Confraria do Bom Jesus, cónego Mário Martins, referiu: “Quando nos detemos diante da simplicidade provocadora, e ao mesmo tempo, encantadora do presépio, o nosso coração ousa experimentar um tempo e uma jornada de gestação, tal como nos desafia a nossa Arquidiocese de Braga ao longo deste tempo de Advento e Natal”.
A Confraria do Bom Jesus anunciou que, a partir de hoje, tem também um espaço na Casa das Estampas dedicado ao artesanato e artesãos locais.
O autor deste novo presépio e Mesário da Confraria do Bom Jesus do Monte – Vicente Martins – lembrou os “tempos difíceis que todos os cristãos (e a humanidade, em geral) estão a atravessar neste tempo de pandemia e referiu as três motivações e intenções fundamentais desta obra: ajudar na celebração de um Natal em Esperança, reforçar esta tradição tão antiga que é o Presépio Português, e impulsionar a atividade dos artesãos em dificuldade.
O arcebispo Jorge Ortiga reforçou a ideia de cada lar ter um presépio dizendo que “em nenhuma casa minhota pode faltar um presépio”.