Novo comandante distrital da GNR de Braga quer apostar também no Gerês e na proteção ambiental

Tenente-coronel Carlos Nuno Morgado
Tenente-coronel Carlos Nuno Morgado. Foto: Ivo Borges / O MINHO

O novo comandante distrital da GNR de Braga, tenente-coronel Carlos Nuno Maia Morgado, afirmou esta quarta-feira, em Braga, que entre as suas prioridades contam-se “a proteção ambiental, por ser área fundamental, numa zona como esta, com o único parque nacional, o da Peneda-Gerês, onde aumentaremos ações de sensibilização e vigilância, não só ao nível da floresta”.

Segundo o tenente-coronel Carlos Nunes Morgado, de 46 anos, natural de Aveiro, o Comando Territorial da GNR de Braga  tem à sua responsabilidade “97 por cento da área do distrito, em todos os 14 concelhos, incluindo 329 freguesias, quatro das quais fazendo parte da Reserva Mundial de Biosfera da UNESCO, inseridas no Parque Nacional da Peneda-Gerês”, referindo-se igualmente às preocupações visando a preservação em redor do Parque Litoral Norte, sediado em Esposende.

Tenente-coronel Carlos Nuno Morgado. Foto: O MINHO

Falando aos jornalistas, já depois da sua tomada de posse, o oficial superior reiterou que o seu “primeiro desafio” tem a ver com melhores condições de instalações para os militares, “mas também de atendimento ao público”, sendo que o segundo desafio será “o incremento das ações de sensibilização junto das pessoas mais vulneráveis, especialmente as mais idosas e as crianças, com um policiamento de maior visibilidade e mais contacto com essas franjas da população”.

Foto: Ivo Borges / O MINHO

Ainda de acordo com o tenente-coronel Maia Morgado, outra das prioridades “será o combate à sinistralidade rodoviária, apostando na maior visibilidade e fiscalização, especialmente nos pontos críticos e onde há mais acidentes de viação, no sentido de diminuir o número de vítimas nas nossas estradas, reduzindo ao máximo em especial as vítimas mais graves”.

Foto: Ivo Borges / O MINHO

Para o novo comandante distrital da GNR de Braga, outra das prioridades “é a área da investigação criminal, com o apoio direto à atividade operacional, no sentido de reprimir as atividades ilícitas, diminuindo a criminalidade e acima de tudo aumentando o sentimento de segurança da população e contando com todos os militares que temos à minha disposição”.

“Termos cerca de mil profissionais, entre militares e civis, que se entregam com profissionalismo e dedicação permanente em torno dos cidadãos, de forma leal e disciplinada, fazendo das dificuldades forças, contribuindo assim para uma Guarda humana, próxima e de confiança, neste que é território de fortes contrastes”, finalizou.

 
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