O presidente eleito da Câmara de Terras de Bouro, Manuel Tibo (PSD), disse nesta quarta-feira à Lusa que “a porta não está fechada” a eventuais acordos com a oposição para assegurar a governabilidade do município.
“A porta não está fechada, mas temos de dar tempo ao tempo, até para ver que tipo de posição vão tomar os vereadores eleitos pelas outras forças”, referiu.
Nas eleições de 01 de outubro, o PSD conquistou a Câmara de Terras de Bouro ao PS, conseguindo dois mandatos, tantos quantos o movimento independente “Terras de Bouro, o Nosso Partido”, encabeçado por Paulo Sousa, enquanto o Partido Socialista conquistou um.
Manuel Tibo foi o nome “imposto” pela distrital de Braga do PSD, já que a concelhia de Terras de Bouro tinha escolhido Paulo Sousa.
“Queremos trabalhar com todos. A governabilidade do município é muito mais importante do que qualquer tipo de questões partidárias. Com o tempo, resolveremos a situação. Uma coisa é certa: a Câmara tem de ser governada”, adiantou o presidente eleito.
A tomada de posse do novo executivo está marcada para sexta-feira e, adiantou Manuel Tibo, só depois é que será definida a distribuição dos pelouros.
Questionado sobre se dois vereadores serão suficientes para assumir todos os pelouros, Tibo respondeu que “o tempo o dirá”.
Manuel Tibo tem 42 anos, é assistente técnico numa unidade de saúde e empresário em nome individual no ramo da hotelaria.
Em 2013, foi eleito presidente da Junta de Freguesia de Moimenta, depois de ter cumprido dois mandatos como secretário.
Agora que eleito presidente da câmara, Manuel Tibo já definiu a atração de investimento como “grande prioridade”, para criar emprego e combater a regressão demográfica do concelho.
“Se as pessoas encontrarem aqui o seu futuro, não só não fogem como até poderão pensar em ter mais filhos. É essa a nossa grande aposta, a nossa grande prioridade”, referiu.