O novo aterro sanitário do Vale do Lima e Baixo Cávado, a implantar em Paradela, Barcelos, deverá estar concluído em 2018, num investimento total de cerca de 25 milhões de euros, informou esta quinta-feira fonte municipal.
Segundo a fonte, a obra inclui a Unidade de Tratamento Mecânico e Biológico (21,5 milhões de euros) e a Central de Triagem Automatizada (3,3 milhões).
Os respetivos concursos públicos já foram publicados em Diário da República, decorrendo agora um prazo de 90 dias para apresentação das propostas.
O prazo de execução do aterro é de 780 dias e o da central de triagem de 540 dias.
O novo aterro vai ficar localizado na freguesia de Paradela, Barcelos, numa área próxima à antiga lixeira de Laúndos, ocupando uma mancha de terreno de cerca de 12 hectares.
Como contrapartida pelo acolhimento do aterro, aquela freguesia vai beneficiar de um investimento de 1,5 milhões de euros, suportado pela Resulima, a sociedade gestora do equipamento.
O investimento será nas áreas do ambiente e do ordenamento do território.
O novo aterro substituirá o que funciona em Viana do Castelo desde 1999 e que, segundo o acordo parassocial, tinha um prazo de validade de 11 anos.
No entanto, e na sequência de uma avaliação técnica, a Resulima decidiu prolongar a vida útil daquele aterro, por ter constatado que ainda tinha “alguma capacidade de encaixe para acolher resíduos dentro da volumetria fixada na licença ambiental”.
O aterro sanitário do Vale do Lima e Baixo Cávado é gerido pela Resulima, sociedade que tem como acionistas as câmaras de Barcelos, Esposende, Viana do Castelo, Ponte de Lima, Ponte da Barca e Arcos de Valdevez (detêm 49 por cento do capital) e a Empresa Geral do Fomento (51 por cento).