Nova direção da Bienal de Arte de Cerveira quer aproximar a comunidade à cultura

A nova direção da Fundação Bienal de Arte de Cerveira (FBAC) vai promover, este ano, um programa alargado de exposições com o objetivo de aproximar a comunidade à arte, revelou esta terça-feira aquela estrutura em comunicado.

O programa alargado de exposições, integrado no plano de atividades da FBAC, será promovido no Fórum Cultural de Vila Nova de Cerveira também com o objetivo de “enriquecer o programa cultural do Alto Minho e do Norte da Galiza”.

A primeira exposição terá início no próximo dia 12 e é dedicada ao Dadaísmo, a propósito da celebração do seu centenário.

“Vamos receber mostras que reúnem na mesma sala a poesia e as artes plásticas, lembrar artistas que são muito queridos a Cerveira e acolher novos projetos, como uma exposição da Bienal de Arte de Gaia”, explicou o coordenador artístico e de produção da FBAC, Cabral Pinto, citado naquela nota.

Do plano de atividades deste ano, aprovado recentemente em conselho diretivo da fundação, fazem ainda parte as iniciativas a “Aquarte – Una Mirada sobre o Rio Minho”, e os “Prémios Artistas do Alto Minho e Galiza” que decorrerão, em outubro e dezembro, respetivamente.

A FBAC pretende ainda criar, no Fórum Cultural, três salas de exposição permanentes com os nomes e obras dos impulsionadores da Bienal de Cerveira – o pintor Jaime Isidoro, o escultor José Rodrigues e o pintor Henrique Silva – cuja inauguração irá decorrer a 09 abril.

A nível internacional, a FBAC anunciou ainda que irá promover, entre setembro e outubro, na “Casa pintor Jaime Isidoro”, um programa de residências aberto a artistas de todo o mundo, e cujo período de candidaturas abre no próximo dia 07.

Estão ainda programadas “quatro itinerâncias da coleção do museu Bienal de Cerveira, três no distrito de Viana do Castelo e uma internacional, no museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), no Brasil”.

O plano de atividades prevê ainda, no âmbito dos serviços educativos da Bienal de Arte, a realização de atividades envolvendo desde o público infantil ao sénior, como workshops’ e visitas guiadas, ateliers’ livres de desenho e pintura, as férias criativas no museu da Bienal (abril e setembro), entre outras.

“Consideramos extremamente importante a sensibilização de públicos através de experiências de contacto com a coleção e a história da Bienal de Cerveira”, adiantou o coordenador artístico e de produção.

O Dia Internacional dos Museus vai também ser assinalado com a iniciativa “Museu Fora de Portas”, que irá decorrer de 14 a 18 maio, numa organização conjunta entre a Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, o Aquamuseu do Rio Minho e o Convento de San Payo.

A nova direção da FBAC foi nomeada em dezembro de 2015 face à “necessidade de existir uma maior agilização do relacionamento entre a autarquia e a fundação”.

A nova equipa surgiu na sequência da aceitação, pela Câmara Municipal, “do pedido de termo de representação apresentado pelo vice-presidente e diretor artístico, o pintor Henrique Silva, que evocou razões pessoais, e pelo vogal Correia da Silva, que justificou a decisão com a imposição do Banco de Portugal”.

Em fevereiro último, Henrique Silva foi nomeado presidente interino do Conselho de Fundadores da FBAC, por proposta do escultor José Rodrigues, anterior presidente daquele órgão.

A Bienal Internacional de Arte de Cerveira, a mais antiga do país, realiza-se desde 1978 e tem recebido, nas últimas edições, entre 80 mil a 90 mil visitantes.

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