O Ministério Público do Porto acusa três residentes em França, um deles lusodescendente, de passarem em Portugal notas de 50 euros que sabiam serem falsas, num caso com julgamento marcado para março de 2019.
Num dos casos descritos na acusação, ocorrido em 17 de janeiro de 2015 num supermercado de Braga, os três principais arguidos chegaram a usar uma das notas falsas para pagar uma compra de 1,99 euros.
No processo há mais dois arguidos, um primo e um amigo do lusodescendente, ambos residentes em Póvoa de Lanhoso, acusados de colaborarem no crime de passagem de moeda falsa.
A acusação, consultada esta quarta-feira pela agência Lusa, refere que os três residentes em França entraram em Portugal no início de 2015 para um período de férias, trazendo consigo, cada um, notas contrafeitas de 50 euros “correspondentes a uma quantia de 400 euros em valor real/verdadeiro”.
Em fase de inquérito, os três principais arguidos, referindo-se à forma como obtiveram as notas, “foram unânimes em afirmar que as adquiriram em Marselha, França, já contrafeitas, a indivíduos que não identificaram, negando terem sido os próprios a proceder à falsificação das mesmas”.
O objetivo seria “irem aos saldos” em Portugal, ou seja, pagarem todos os gastos em férias, passando preferencialmente as notas em compras de diminuto valor para receberem o máximo possível de troco em dinheiro autêntico.